sábado, 16 de janeiro de 2010

MANDA QUEM ASSINA

Se alguém soltou algo do tipo por aí, eu, pelo menos, não li. Mas pouco antes da metade da temporada 2009 chegar, havia alguns indícios de que a equipe BrawnGP era uma farsa ou coisa do gênero. Daí entrou especulações que, por algum motivo, morreram antes de chegar na praia.

Mas se o fato da Ross Brawn assumir a falida Honda por 1 Libra + a cacetada de enrolações burocráticas e financeiras que a japonesa havia ter no mercado, ele, o gorducho, não faria tal coisa sozinho. Nem ele, nem ninguém.

É claro que um potente jogo de interesses rolava por trás da caneta que assinou todas as folhas, e a Mercedes parece ter sido o peso-pesado de todo este negócio.

Depois que Lewis Hamilton entregou o título para Rakkinen em 2007 e a Mclaren se viu livre em parte de algumas dívidas, além da aparente aposentadoria de Ron Dennis que mais tarde foi-se de vez, o time dos investimentos prateados não era mais o mesmo.

Logo, porque não assumir um risco de vez, balançar as estruturas da categoria e dizer que pode sim correr em outro lugar se não houvesse o tal acordo de investimentos mínimos na jogada e chamar a dupla Brawn e Schumacher para fazer a festa em 2010?

Não acredito que o alemão vá surpreender, mas ver Pelé bater uma bolinha com os amigos depois dos 60 continua sendo prazeroso.

Schumacher se transformou na Fórmula 1. Passou de menino bobo, teimoso e raivoso para o melhor do mundo. Aplaudido e rapaz bom de braço. E neste quesito, depois de anos estranhos de Benetton, seu padrinho sempre foi Ross Brawn.

Que bom ter dinheiro e saber usá-lo, não?

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