Quem já me conhece sabe que não gosto de política, de gente engravatada que deixa predominar os atos alheios de postura pessoal antes de parar para pensar na responsabilidade daquilo que tem em mãos.
Mas uma coisa anda me chamando atenção nestes últimos meses. E esta imagem de “segurança” (não sei se este é o termo mais apropriado) fizera Gilberto Kassab manter seu posto na prefeitura de São Paulo.
Quando este cidadão entrou em contato comigo quando ainda recepcionista noturno de um hotel aqui na capital, há pelo menos quatro anos atrás, aparentemente fora de si – concluindo este termo por sua voz tensa do outro lado da linha – solicitando falar com outro político hospedado naquele prédio azul da Avenida Ibirapuera, entendi que seriedade não fazia parte das qualidades daquele que administrava uma metrópole com problemas colossais.
E o ponto final da conclusão terrorista foi, para sua própria difamação, os gritos e xingamentos claros com o velho que protestava sozinho, os problemas na saúde pública em um evento de inauguração de um posto de saúde em algum lugar nesta cidade sem fim.
Pois bem, Kassab entrou na lista negra de muita gente e perdeu o respeito da coisa toda.
Como passei praticamente sete meses fora da cidade em 2008, não acompanhei e não tive interesse algum de acompanhar o que de melhor ou de pior acontecia por aqui, além das rápidas visitas que fazia aos familiares. Até porque, deixei São Paulo porque não agüentava mais entender porque um homem solteiro e sem filhos como eu não poderia viver mais e melhor em um lugar paradisíaco e litorâneo qual me desloquei.
Ainda tenho esta idéia, para ser franco, e devo mais uma vez – talvez por definitivo – deixar São Paulo com mais coragem. Porém, conforme o título diz, a cidade mudou.
O motivo para lançar esta idéia partiu de uma soma de valores agregados a mudanças na rotina de alguns paulistanos de uns tempos pra cá. E a “gota d água foi acompanhar pessoalmente um evento tão bem montado como a primeira recepção da Indy Racing na região do Anhembi. Ali, não era São Paulo. Mas qualquer circuito de rua que um de nós possamos visitar em alguma parte dos Estados Unidos.
Evidente que as exigências da categoria foram o ar da graça para que tudo acontecesse de fato. Mas o lado feliz foi que aconteceu e deu tudo certo, e foi uma festa, e todo mundo saiu feliz.
E alguns detalhes que não entraram na mídia devem ser notificados. O transporte para os espectadores, por exemplo, funcionou MELHOR que na Fórmula 1. E um detalhe fez toda a diferença. No sábado, quem deixava seu carro no bolsão de estacionamento do Expo Center Norte e pagava R$ 9,00 por cabeça, ia e voltava com um ônibus limpo e tranqüilo da SPTrans. Porém este mesmo ônibus deixava a galera dos portões mais distantes (20, 21 e 22) com bolhas no pé de tanto andar e com a visão sofrível do outro lado do circuito, quando na frente destes portões, havia um ponto de parada destes mesmos ônibus, porém com as linhas da zona sul, como a do Aeroporto de Congonhas.
Pois bem. Já no domingo de manhã, além da passarela do sambódromo ser completamente modificada para sugerir a prova daquela tarde, ocorreu-me a visão de faixas inéditas nas laterais do mesmo corredor que andei para me deslocar no dia anterior com os dizeres mencionados que para qualquer destino de bolsões, ambos os pontos de paradas permitiam que os espectadores pudessem chegar em casa mais rápido, com fluxo e tranqüilidade.
Ou seja, assisti a prova olhando para os ônibus que poucos minutos depois me deixaram no terminal rodoviário do Tietê, onde ali, com mais ou menos 5 minutos de espera, fui contemplado com a linha que me deixava pertíssimo de casa.
O inferno da Fórmula 1 para o céu da Fórmula Indy surpreendeu muita gente e tudo ali funcionou muito bem.
UM ADENDO --- Em janeiro, a SPTuris fez um trabalho bastante expressivo em parceira com a prefeitura de Madri e vejam na foto o que aconteceu com alguns pontos de ônibus na cidade espanhola.
O que falta é ver paulistano querer ajudar a cidade melhorar.
Mas uma coisa anda me chamando atenção nestes últimos meses. E esta imagem de “segurança” (não sei se este é o termo mais apropriado) fizera Gilberto Kassab manter seu posto na prefeitura de São Paulo.
Quando este cidadão entrou em contato comigo quando ainda recepcionista noturno de um hotel aqui na capital, há pelo menos quatro anos atrás, aparentemente fora de si – concluindo este termo por sua voz tensa do outro lado da linha – solicitando falar com outro político hospedado naquele prédio azul da Avenida Ibirapuera, entendi que seriedade não fazia parte das qualidades daquele que administrava uma metrópole com problemas colossais.
E o ponto final da conclusão terrorista foi, para sua própria difamação, os gritos e xingamentos claros com o velho que protestava sozinho, os problemas na saúde pública em um evento de inauguração de um posto de saúde em algum lugar nesta cidade sem fim.
Pois bem, Kassab entrou na lista negra de muita gente e perdeu o respeito da coisa toda.
Como passei praticamente sete meses fora da cidade em 2008, não acompanhei e não tive interesse algum de acompanhar o que de melhor ou de pior acontecia por aqui, além das rápidas visitas que fazia aos familiares. Até porque, deixei São Paulo porque não agüentava mais entender porque um homem solteiro e sem filhos como eu não poderia viver mais e melhor em um lugar paradisíaco e litorâneo qual me desloquei.
Ainda tenho esta idéia, para ser franco, e devo mais uma vez – talvez por definitivo – deixar São Paulo com mais coragem. Porém, conforme o título diz, a cidade mudou.
O motivo para lançar esta idéia partiu de uma soma de valores agregados a mudanças na rotina de alguns paulistanos de uns tempos pra cá. E a “gota d água foi acompanhar pessoalmente um evento tão bem montado como a primeira recepção da Indy Racing na região do Anhembi. Ali, não era São Paulo. Mas qualquer circuito de rua que um de nós possamos visitar em alguma parte dos Estados Unidos.
Evidente que as exigências da categoria foram o ar da graça para que tudo acontecesse de fato. Mas o lado feliz foi que aconteceu e deu tudo certo, e foi uma festa, e todo mundo saiu feliz.
E alguns detalhes que não entraram na mídia devem ser notificados. O transporte para os espectadores, por exemplo, funcionou MELHOR que na Fórmula 1. E um detalhe fez toda a diferença. No sábado, quem deixava seu carro no bolsão de estacionamento do Expo Center Norte e pagava R$ 9,00 por cabeça, ia e voltava com um ônibus limpo e tranqüilo da SPTrans. Porém este mesmo ônibus deixava a galera dos portões mais distantes (20, 21 e 22) com bolhas no pé de tanto andar e com a visão sofrível do outro lado do circuito, quando na frente destes portões, havia um ponto de parada destes mesmos ônibus, porém com as linhas da zona sul, como a do Aeroporto de Congonhas.
Pois bem. Já no domingo de manhã, além da passarela do sambódromo ser completamente modificada para sugerir a prova daquela tarde, ocorreu-me a visão de faixas inéditas nas laterais do mesmo corredor que andei para me deslocar no dia anterior com os dizeres mencionados que para qualquer destino de bolsões, ambos os pontos de paradas permitiam que os espectadores pudessem chegar em casa mais rápido, com fluxo e tranqüilidade.
Ou seja, assisti a prova olhando para os ônibus que poucos minutos depois me deixaram no terminal rodoviário do Tietê, onde ali, com mais ou menos 5 minutos de espera, fui contemplado com a linha que me deixava pertíssimo de casa.
O inferno da Fórmula 1 para o céu da Fórmula Indy surpreendeu muita gente e tudo ali funcionou muito bem.
UM ADENDO --- Em janeiro, a SPTuris fez um trabalho bastante expressivo em parceira com a prefeitura de Madri e vejam na foto o que aconteceu com alguns pontos de ônibus na cidade espanhola.
O que falta é ver paulistano querer ajudar a cidade melhorar.