JPS - Tenho um amigo de bairro que ás vezes compartilha uma cerveja comigo. Ele adora corridas de carro, acompanha a coisa, é um daqueles colegas com quem dá vontade de puxar o assunto, mas fala muita asneira.
Porém da última vez que conversamos ele tirou uma da cartola, com um “será que vai acontecer o que aconteceu com a Indy na Fórmula 1”? E a resposta, até o momento onde o racha parece ter mesmo acontecido, é sim. Aliás, triste sim. Afinal o que vai acontecer daqui a diante? O que vai acontecer com minhas inúmeras idéias para um grande evento ano que vem durante a transmissão da primeira etapa da Fórmula... que Fórmula?
O lado bom é coçar a cabeça e esperar por novidades. O lado eficaz foi ver que ainda há pessoas que brigam e não baixam suas cabeças. O ladro negro é ver gente tremendo para não perder o emprego e o lado aprendido foi enxergar que as coisas precisavam, de fato, mudar.
Mas tem uma pedra no caminho disso tudo e ainda não boto, pra valer, minhas mãos no fogo chamado Ferrari. Mas também não olho com profunda sinceridade para os olhos de Bernie (o baixinho que sempre admirei, mas nunca confiei) e Max Mosley. Até porque, segundo alguns comunicados recentes, muitas coisas quase pessoais foram desorientadamente situadas em folhas assinadas pela FIA, com notas totalmente incômodas sobre os trabalhos de algumas equipes que eles (os trabalhos) nada tinham a ver com o peixe.
A lição disso tudo é que a Fórmula 1 é uma empresa e não um esporte. Mas com o racha aparentemente decidido, a situação soa como se a Ambev começasse a fabricar lubrificantes. Então o negócio é esperar por boas novas.