sábado, 25 de outubro de 2008

ELES PODEM

Uma coisa que aprendi a gostar depois de receber um presente da Sony Pictures em DVD - há pelo menos dois anos atrás - foi admirar o Cirque du Soleil. E de lá pra cá entendi melhor minha total identificação com o automobilismo, pois tudo que é notado ao limite eu gosto, tenho vontade de ver, sentir, ouvir e entender.

Acontece que “le Cirque” também trabalha com os limites financeiros deste mundo capitalista. Quando fui ao espetáculo Alegria no início deste ano, entendi que a venda dos ingressos e o pesado patrocínio apenas faziam parte do negócio. Pois existe, como em todas as coisas grandes e interessantes que rolam por aí, um jogo de marketing cativante onde nariz de palhaço e máscaras exclusivas da marca Cirque du Soleil são vendidos meia hora antes e mais meia hora durante o intervalo de cada espetáculo. E vende, senhores.

Comecei então a fazer as contas: Se um ingressinho para o show custa em média R$ 300,00, e se cabem a cada espetáculo cerca de 300 pessoas sentadas, e se quase TODOS os espetáculos acontecem ao redor do planeta praticamente ao mesmo tempo, e se ... Bom, fiz as contas por baixo para não exagerar e o resultado fora R$ 400 milhões por ano. Mas eu estava errado. Segundo os índices oficiais, a trupe fatura US$ 630 milhões a cada 12 meses.

Não é muito, se comparado ao faturamento de uma grande empresa multinacional. Mas é nível suficiente para desempenhar o papel de patrocinador majoritário de um GP de Fórmula 1. E é isto mesmo que pode acontecer.

Segundo esta pequena nota do Flávio, existe sim a possibilidade de rolar um GP com o patrocínio canadense, porém em Las Vegas, Estados Unidos. Ironicamente a terra do dinheiro e do sonho americano.

É lá também que acontece o espetáculo fixo do Cirque du Soleil com o nome de “O”, famoso por sua logomarca na lateral de um prédio gigante sempre em destaque nos filmes hollyhoodianos.


Um adendo

Até 2017, serão construídos seis resorts do Cirque du Soleil, com boates, bares e cassinos que terão decoração temática e artistas que trabalharão para entreter os visitantes (espere por garçons malabaristas nas boates e trapézios na sala de ginástica dos hotéis). - by Veja Online.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

CAMBISTAS VIRTUAIS

" O futuro não é mais como era antigamente..."

Muita gente sabe, mas ainda deve ter neguinho por aí sem saber que os ingressos para o GP Brasil de Fórmula 1 acabaram há meses. E é claro que ficaram algumas perguntas no ar: Quando eles começaram a ser vendidos? Onde? Quanto? Etc...As vendas oficiais dos ingressos foram feitas através do site http://www.gpbrasil.com.br/, só não sei a partir de quando porque não houve divulgação aberta. Ou melhor, talvez não tenha acontecido divulgação digamos assim “espontânea” através de veículos que a classe média pra baixo podem adquirir.


Concordo em termos, pois afinal automobilismo é um esporte caro. E caro também só para sentar numa arquibancada gelada ver o bagulho acontecer. Porém no meu recente post aí embaixo eu escrevi sobre o acesso que lá fora as pessoas têm para aquisição de coisas diferentes, como livros, conforme a pauta. Mas por aqui as coisas se invertem, ficam do avesso literalmente. Eu mesmo, quando fui procurar um ingressinho pra mim, me assustei com a lista de esgotados, esgotados e mais esgotados. Disse quase em voz alta: “Fudeu”. E olha que este acesso aconteceu quando em ainda estava lá em Monte Verde, em Minhas Gerais. Resumindo, há mais de quatro mêses atrás.


Então procurei saber – sem poder pagar, é claro – qual o preço médio que os cambistas estão cobrando por aí. Nada melhor então do que recorrer ao nosso querido Orkut para sentir a pegada. E senti pra valer: R$ 1.200,00 para os três dias no setor A. Uma piadinha de mal gosto que alguns usuários estão pagando pra ver.


Ainda tem ingressos nas bilheterias. Poucos e limitados. Só preciso me informar sobre horários de funcionamento para, quem sabe, ver os treinos de sexta-feira.


Saudades do tempo em que íamos comprar ingressos nos postos Shell. Enquanto o gerente do posto buscava o ingresso lá no fundo de seu escritório, dava tempo de tomar uma cervejinha, encher o tanque e ser feliz.


Que mundo mais sem graça...

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

LIVRARIA

Lembro do dia em que estava eu no Shopping Paulista lá na capital (faz tempo...) quando dei uma passada no subsolo para entrar em uma livraria. E lá, pude ver um rapaz apresentando um livro para sua mulher que mostrava todos os carros madrinhas que "venceram" um GP (deu pra ver que o livro/foto baseava somente os safety-cars da Indy).

Achei irônico e extremamente original alguém ter a idéia de publicar um livro que mostrava, literalmente, o primeiro da fila recebendo a bandeirada nas provas em que foram encerradas com bandeira amarela.

Acabamos conversando e mandei, logo depois, alguns exemplares do primeiro jornalzinho que trabalhei na vida, o Mão na Roda, do jornalista Vivalde Gil.

De lá pra cá muita coisa mudou. E depois de me tornar jornalista de verdade os acessos ficaram mais fáceis para aquisição de obras especiais sobre as pistas, quais quero compartilhar com muitos de vocês em breve, promovendo uma parceria entre editoras européias e norte-americanas para “brindar” alguns fãs do esporte motor que visitarem este blog. Mas isto, só mais pra frente.

O que me “ligou” para escrever este post foi um rápido bate-papo que tive com um outro jornalista, irmão de mais um outro (iiii, ta faltando emprego no mercado) que atualmente moram nos Estados Unidos. Neste papo via Messenger, ele soltou que nunca havia tido a oportunidade de ver, conhecer e adquirir tantos livros sobre automobilismo como aconteceu lá em Detroit, cidade onde mora atualmente. Biografias especiais de pilotos especiais, foto-livro, anuários específicos, enfim de tudo um pouco. O acesso lá fora é sempre mais fácil...

E como ler é “bão pra caramba”, vejam esta nota feliz que recolhi lá no Blue Bus dias atrás:

Estou também começando a postar aí ao lado os melhores DVD´s, materiais e livros diversos que encontro ou recebo de suas devidas produtoras. O primeiro link é o DVD duplo Lap of the Gods, um material incrível para quem curte on-board. Já os livros, logo vocês poderão também ficar por dentro de tudo o que rola de novo nas páginas de papel, além de concorrerem por alguns deles, acreditem!

domingo, 19 de outubro de 2008

É CADA UMA....

Vejam isto aqui. Uma câmera ao vivo mostrando uma campanha publicitária inédita (pelo menos pra mim).

A coisa funciona da seguinte maneira: O balão vai inflando, inflando e um dia explode. E quando explodir, vai espalhar balas da marca pra toda a galera que vai estar ali, esperando pela felicidade.

Eu curti a idéia, diferente e bem original. E olha que a marca ainda vai dar um prêmio para quem acertar o exato minuto em que o bichão vai fazer barulho.

ahhh... eu acho que a câmera está na Nova Zelândia. Mas não vou perder tempo em saber onde exatamente.

A ÚLTIMA NOTA DE FELIPE

Não sou de assistir futebol, não sou fã de futebol, não entendo muito de futebol e nunca escrevo sobre futebol. Mas hoje, engrenando o futebol neste post, acho que é mérito verdadeiro e honesto colocar a seleção brasileira de futsal em alta. Afinal, os caras mereceram.
Mas toda esta babadeira pra cima deles tem porém: Raça, determinação e vontade de vencer. Levar aquilo que fazem, aquilo que sonharam e aquilo que escolheram para suas vidas com alma e sangue.

Assistindo parte do jogo nesta manhã de domingo deu pra sentir que eles não estavam de brincadeira. Muito menos a seleção espanhola que perdeu, com honra, nos pênaltis.

Estas notas de raça e coragem Felipe Massa têm. E tem de sobra. É arrojado, é determinado, é consciente, é brasileiro. Acontece que dentro de duas semanas ele terá de “aprontar” as cabeças do pessoal da Ferrari da mesma maneira que Ayrton trabalhava com a Mclaren (velhos tempos...). Senna fazia com que a equipe trabalhasse para ele, e não ela para o time. E o resultado disso tudo todo mundo já sabe.

Ser bom não vai bastar a partir das 15 horas do próximo dia 02 de novembro. Pois por falta de pilotos competentes que a Fórmula 1 levou um tempo sem ter e ver - através dos critérios dominantes de Michael Schumacher - agora a coisa é séria. Agora temos Hamilton no caminho.

Bom para a categoria, bom para os ingleses. E ainda melhor para o Brasil, que vai torcer pra valer lá em Interlagos. Basta Felipe dar as cartas para o time nestas próximas duas semanas e dizer como homem que é que quer e merece este campeonato.

A Espanha foi difícil no futsal, e vencemos. Hamilton não é de outro mundo e também podemos vence-lo. Basta querer e contar com um fio de sorte.