Pela segunda vez fiz a cobertura de imprensa da Bienal Internacional do Livro.
Em sua 20ª edição, que terá encerramento amanhã, algumas coisas ficaram marcadas, além é claro dos incontáveis lançamentos e promessas de boa leitura para aqueles que como eu descobriram um novo mundo dentro das páginas de papel.
Uma das chamadas mais interessantes foi a primeira - e única - assessora que me parou na sala de imprensa perguntando se nós (eu e meu amigo André Seidner) já tínhamos ouvido falar sobre a Fundação Dorina Nowill. Não, foi a resposta.
E com interesse imediato, ela nos apresentou rapidamente do material qual estava exposto próximo dali. Coincidência ou não, foi este o primeiro estande onde paramos para obter conhecimento ironicamente visual sobre os produtos veiculados a tal fundação e para nossa surpresa, sem a expectativa de acrescentar muitas coisas sobre os grandes lançamentos da Bienal, este estande fez toda a diferença.
Nele, conhecemos pela primeira vez um sentimento sutil de como deve ser a vida de um ser humano portador de deficiências visuais, através de livros onde a cor não existe.
Best Sellers como O Código da Vinci, entre outros títulos super interessantes já existem na versão braile, porém obras de ensino matemático e geometria não tínhamos conhecimento.
Interessante também proporcionar áudio exclusivos para tal deficiência, onde ao invés de correr as mãos sobre as folhas, o "leitor" tem a oportunidade de ouvir o livro. Uma forma econômica de agregar e redução nas impressões, além dos Cds Rom com letras maiores para aqueles que enxergam pouco, a fim de poderem estudar ou trabalhar numa boa, como qualquer outro brasileiro.
Algumas experiências pessoais foram interessante no contato com tal deficiência. Em uma delas com o humorista cego Geraldo Magela, qual atendi duas vêzes quando trabalhava no Ibis Congonhas. Sempre muito tranquilo e gentil, me pedia para passar a manteiga em sua fatia de pão, além de uma vez me perguntar se a nota que estava segurando era mesmo de dez Reais. Não sei se era alguma sacanagem, porém é claro que eu disse a verdade. A outra experiência está dentro do DVD qual guardo com carinho em minha pequena coleção que está lá em sampa. Al Pacino, em sua melhor forma, faz o papel de um cego reformado pelo exército americano em PERFUME DE MULHER. Uma lição de vida!
O estande me fez pensar sobre algumas coisas. Coisas das quais podemos simplesmente ajudar, de forma rápida e fácil, como escrever este texto aqui, mencionando o fone e o site para conhecimento de todos aqueles que, se puderem, efetuarem doações.
http://www.fundacaodorina.org.br/
08007701047
Em sua 20ª edição, que terá encerramento amanhã, algumas coisas ficaram marcadas, além é claro dos incontáveis lançamentos e promessas de boa leitura para aqueles que como eu descobriram um novo mundo dentro das páginas de papel.
Uma das chamadas mais interessantes foi a primeira - e única - assessora que me parou na sala de imprensa perguntando se nós (eu e meu amigo André Seidner) já tínhamos ouvido falar sobre a Fundação Dorina Nowill. Não, foi a resposta.
E com interesse imediato, ela nos apresentou rapidamente do material qual estava exposto próximo dali. Coincidência ou não, foi este o primeiro estande onde paramos para obter conhecimento ironicamente visual sobre os produtos veiculados a tal fundação e para nossa surpresa, sem a expectativa de acrescentar muitas coisas sobre os grandes lançamentos da Bienal, este estande fez toda a diferença.
Nele, conhecemos pela primeira vez um sentimento sutil de como deve ser a vida de um ser humano portador de deficiências visuais, através de livros onde a cor não existe.
Best Sellers como O Código da Vinci, entre outros títulos super interessantes já existem na versão braile, porém obras de ensino matemático e geometria não tínhamos conhecimento.
Interessante também proporcionar áudio exclusivos para tal deficiência, onde ao invés de correr as mãos sobre as folhas, o "leitor" tem a oportunidade de ouvir o livro. Uma forma econômica de agregar e redução nas impressões, além dos Cds Rom com letras maiores para aqueles que enxergam pouco, a fim de poderem estudar ou trabalhar numa boa, como qualquer outro brasileiro.
Algumas experiências pessoais foram interessante no contato com tal deficiência. Em uma delas com o humorista cego Geraldo Magela, qual atendi duas vêzes quando trabalhava no Ibis Congonhas. Sempre muito tranquilo e gentil, me pedia para passar a manteiga em sua fatia de pão, além de uma vez me perguntar se a nota que estava segurando era mesmo de dez Reais. Não sei se era alguma sacanagem, porém é claro que eu disse a verdade. A outra experiência está dentro do DVD qual guardo com carinho em minha pequena coleção que está lá em sampa. Al Pacino, em sua melhor forma, faz o papel de um cego reformado pelo exército americano em PERFUME DE MULHER. Uma lição de vida!
O estande me fez pensar sobre algumas coisas. Coisas das quais podemos simplesmente ajudar, de forma rápida e fácil, como escrever este texto aqui, mencionando o fone e o site para conhecimento de todos aqueles que, se puderem, efetuarem doações.
http://www.fundacaodorina.org.br/
08007701047