
Suas aparições sempre foram constantes, mas nada de assessoria de imprensa por trás depois dos bons tempos ainda cravados em minhas lembranças, quando ainda era amador nas pistas e forçava entender a postura das coisas e do jornalismo sujo e ingrato que rola atrás dos boxes.
André Nicastro sempre foi, a meu ver, um talento desperdiçado. Sua perfeição no kartismo e suas poucas arriscadas de pular para o outro lado o prenderam em um só nicho.
Lembro-me que ele e outros camaradas da turma de minha época amadora decidiram acelerar alguns modelos da antiga Fórmula Chevrolet logo depois que a marca anunciava terminar o campeonato que praticava corridas preliminares as provas de Stock Car, em que o tempo estranhamente claro de público pequeno, porém sempre pagante, gostava mesmo era de ver os Ômegas brutamontes.
Outra boa lembrança foi vê-lo ao lado da “tiazinha” que depilava a garotada no programa do Luciano Huck quando ainda era na Band (era lá mesmo??) E ele parece ter sido a vítima naquela gravação.
De lá pra cá, só leio seu nome em pequenos artigos com resultados, além da participação constante na anual 500 Milhas de Kart.
Os pais se separaram – se estou certo na lembrança – e o piloto carioca ficou na dele, acelerando. E de alguma forma ainda não muito bem traduzida, não engrenou em uma carreira.
Porém sua competência ainda deve fazer a diferença aqueles com quem divide o grid.