quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

TRADUZINDO KUBICA

SP - No da 1º de Dezembro de 2002, antes deste piloto aí em cima sentar no carro, tive uma conversa com ele para entender melhor seu convite de participar da prova final no primeiro ano em que, a falida Fórmula Renault Brasil, concluía sua adoração e crescimento de novas caras no automobilismo verde-amarelo.


Além dele, Kubica, havia outro participante convidado, qual não lembro seu nome. Mas o bacana mesmo foi me aproximar do piloto com uma camiseta com a logomarca POLISZUK, sabendo que o garoto era polonês como este sobrenome. E antes das primeiras conversas, uma pergunta em inglês para ver qual a língua dele em circuitos estranhos e longe de casa. E um “pode ser inglês, mas também falo um pouco de português” surpreendeu, dando entender que o rapaz tinha algum link com algum brasileiro – familiar ou não – aqui no país.

Por fim, não tinha nada disso. E a desculpa que circulava na sala de imprensa depois de sua apresentação impressionante em um circuito que nunca havia pisado antes era de que os pilotos da mesma categoria, porém na divisão européia, tinham muito mais treinos livres durante o ano do que nossa divisão nacional.

Dá pra entender que as coisas não eram bem assim, e mais uma vez a chiadeira dos brasileiros não adiantou em nada, pois a categoria acabou, os administradores da época lavaram suas mãos e Kubica é um grande candidato a disputa do título da Fórmula 1 este ano.

Meu Brasil brasileiro...

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PRECIOUS FILES AND THE LOLLIPOP

SP - Enfim terminada a limpeza, arrumação e conserto de um arquivo de dados e fotografias que não tenho como mencionar seu valor.

Tudo, claro, está relacionado ás pistas. E dentre as coisas mais estranhas, interessantes e cabíveis de serem colocadas por aqui, aqui estarão em breve. Por enquanto, está aí uma imagem que não podia ficar de fora às vésperas do início do campeonato de Fórmula 1. Pois como todo mundo já sabe, além dos erros estranhos de Felipe ano passado, o que cravou pra valer a perda de mais um título brasileiro no mundial foi a indecente imagem de ver a Ferrari de Massa saindo antes da hora dos boxes em Cingapura. Depois do fato, muito se falou sobre o tal pirulito eletrônico que a equipe italiana deixou de lado nas provas seguintes até o fim do ano.

Mas vejam esta idéia, aparentemente interessante se não fosse cômica: Um pirulito digital que a equipe Renault utilizou durante a prova da Malásia em 2006. Legal apontar com mais clareza ao piloto sua hora de se mandar, porém se a luz verde acende, é porque o próprio pirulito vai sair da frente... Estranho entender.

Criações assim não serão mais vistas a partir deste ano, que entre uma recessão e outra, a criatividade na redução de custos é quem ganhará fama e votos de boas vindas.

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A LÓGICA COMO RESPOSTA

SP - Mesmo largando o segundo grau na metade, muito antes de concluí-lo e botar a bunda em uma sala de faculdade durante o curso de comunicação social, ainda participava de algumas aulas de física por dois motivos. Primeiro porque sempre gostei do assunto e também porque o professor era o máximo, daqueles caras que sabiam administrar qualquer parada dura de moleques que nem sempre entendem o que fazem dentro de uma escola.

Ainda desiludido do colégio técnico, lá estava eu em uma aula ou outra, até o dia em que o professor gente boa me largou uma prova na mão para responder, sem que eu estudasse as últimas páginas do assunto. E levado pelo lado lógico e simples da matéria, lembro que me dei bem com a nota.

Dizer que a escola não é um bom lugar seria cruel demais, já que depois de crescer todo mundo sente uma saudade nervosa daquele tempo. Acontece que a forma de ensinar deveria ser diferente e nela também existir a disciplina educação financeira (mais uma do Pai Rico e Pai Pobre), criando na cabeça dos alunos ideais livres ao invés do rumo “cresça, trabalhe e aposentem-se”.

Fato é que uma lembrança bastante nítida de minha primeira vez nas arquibancadas de Interlagos, durante o treino de sábado na Fórmula 1 em 1993, fiquei sem entender muito bem uma visão estranhamente nova e difícil de explicar, apesar de, mais uma vez, fisicamente lógica.
Karl Wendlinger, o austríaco que quase morreu um ano mais tarde e só voltou a correr em 2005 (no Brasil) mesmo com a angústia publicada pelos pais do rapaz, foi o piloto que aprontou pra mim esta cena que vez ou outra comento em um bate-papo de bar.

Como as proteções laterais ainda não existiam, além do corte baixo dos carros carro, a cabeça do piloto ficava muito mais visível do que hoje em dia, conforme motivos que levaram a Fórmula 1 modificar as coisas. E na freada da reta oposta, Karl, com a estreante Sauber Mercedes negra, era empurrado para frente como se fosse um boneco de borracha, segurado violentamente pelo cinto do carro.

Todo mundo passava e lá vinha ele, freando e se deslocando sem nenhuma sutileza seu ombro e sua cabeça por pelo menos um palmo longe do encosto traseiro.

Anos mais parte, por volta de 2000 ou 2001, as câmeras on-board de algumas equipes começaram a provar uma nova resposta ás freadas em relação ao piloto, que a cada entrada de curva, ao invés da cabeça se deslocar pra frente como um tiro, o corpo inteiro é que descia no carro, baixando literalmente a cabeça se a visão fosse vista de perfil. Ou seja, os desenhistas aperfeiçoaram maior conforto e segurança que hoje em dia ainda se vê na Fórmula 1.

A foto acima é a prova da recompensa depois de uma limpeza e organização geral que fiz nos arquivos neste início de ano, recuperando esta imagem de um material super interessante que a Mercedes-Benz me mandou lá da Alemanha anos atrás.
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