Uma coisa que não gosto, nunca gostei e talvez nunca me envolva (a não ser que lavem muito bem minhas mãos) é política.
Não que entender as loucuras entre os chefes de estado ligados aos seus comparsas seja assim tão desinteressante. Afinal, é “lá encima” que as idéias acontecem. E sem elas, todos estariam, de fato, fodidos. Todos, quero dizer, eles. Porque sem o trâmite da enganação e panos quentes, não haveria como fugir.
“VOCÊ ATÉ PODE FUGIR, MAS NÃO TEM COMO SE ESCONDER” - Alerta para traficantes de heroína visto num quadro de avisos em Boulder, Colorado, EUA
Entrei nesta pauta para mencionar que li recentemente uma nota sobre uma pequena, porém importante palavra do presidente Lula, que durante inauguração da segunda casa de força da usina hidrelétrica de Tucuruí, Pará, disse que imprensa dá mais valor às notícias ruins do que para as boas. Ironicamente, o presidente estava se referindo a uma gafe que ele próprio cometeu durante outra visita que fizera a usina, jogando um papelzinho do bombom de cupuaçu em cima de ministros ou, não sei ao certo, no chão. Então a imprensa havia dado mais destaque a gafe do que a usina e a visita do próprio.
Acontece que a cada dia que ligo a TV quando chego no meu quarto, as mesmas baboseiras de sempre continuam ali e o povinho porco dando audiência para Datena e cia...
Não julgo os profissionais como Datena, por exemplo. Não julgo porque estão ali ganhando o pão e dane-se qual notícia será aplicada no ar. Ele faz o seu papel que é ser ator, como um bom e verdadeiro jornalista. Dane-se também se o pai matou a filha ou se encontraram uma menina estuprada e morta dentro de uma mala no aeroporto do Paraná. Afinal o mais importante é o povo ver, ficar triste, se chocar e dar audiência.
Como pode o Brasil – e o mundo – melhorar se a cada dia temos guardados a imagem de seqüestros, assassinatos e bombas explodindo a casa dez segundos por aí?
É por isso que assisto filmes e procuro ler para ser feliz. E a palavra de Sr. Luis Inácio tem extrema coerência.
Não que entender as loucuras entre os chefes de estado ligados aos seus comparsas seja assim tão desinteressante. Afinal, é “lá encima” que as idéias acontecem. E sem elas, todos estariam, de fato, fodidos. Todos, quero dizer, eles. Porque sem o trâmite da enganação e panos quentes, não haveria como fugir.
“VOCÊ ATÉ PODE FUGIR, MAS NÃO TEM COMO SE ESCONDER” - Alerta para traficantes de heroína visto num quadro de avisos em Boulder, Colorado, EUA
Entrei nesta pauta para mencionar que li recentemente uma nota sobre uma pequena, porém importante palavra do presidente Lula, que durante inauguração da segunda casa de força da usina hidrelétrica de Tucuruí, Pará, disse que imprensa dá mais valor às notícias ruins do que para as boas. Ironicamente, o presidente estava se referindo a uma gafe que ele próprio cometeu durante outra visita que fizera a usina, jogando um papelzinho do bombom de cupuaçu em cima de ministros ou, não sei ao certo, no chão. Então a imprensa havia dado mais destaque a gafe do que a usina e a visita do próprio.
Acontece que a cada dia que ligo a TV quando chego no meu quarto, as mesmas baboseiras de sempre continuam ali e o povinho porco dando audiência para Datena e cia...
Não julgo os profissionais como Datena, por exemplo. Não julgo porque estão ali ganhando o pão e dane-se qual notícia será aplicada no ar. Ele faz o seu papel que é ser ator, como um bom e verdadeiro jornalista. Dane-se também se o pai matou a filha ou se encontraram uma menina estuprada e morta dentro de uma mala no aeroporto do Paraná. Afinal o mais importante é o povo ver, ficar triste, se chocar e dar audiência.
Como pode o Brasil – e o mundo – melhorar se a cada dia temos guardados a imagem de seqüestros, assassinatos e bombas explodindo a casa dez segundos por aí?
É por isso que assisto filmes e procuro ler para ser feliz. E a palavra de Sr. Luis Inácio tem extrema coerência.
SALÃO DO AUTOMÓVEL
Participei de apenas uma coletiva do presidente, durante a abertura oficial da primeira edição do Salão do Turismo, no Expo Center Norte. Lembro-me muito bem que mesmo com todo aparato de segurança revistando todos os jornalistas, minha mala foi deixada de lado por um dos seguranças que apenas olhou (sem tocar) um das divisões dela. Ou seja, se eu estivesse armado ou portando alguma coisa pesada e perigosa em algum outro bolso da mala, ninguém ia notar.
Digo isso porque durante minha cobertura no Salão Internacional do Automóvel deste ano foi exatamente no dia em que o presidente ia lá, dar sua palavra sobre o mercado automotivo no Brasil. Acontece que pudemos (eu e outros jornalistas) cobrir o salão somente durante meio turno, porque era preciso esvaziar cada centímetro do Anhembi para que a segurança do mesmo (ou melhor, parte da mesma segurança que deixou minha malinha solta naquele dia) pudesse analisar qualquer tipo de risco ao presidente.
Coisas brasileiras...