PC (surpreendeu...) Todo mundo já deve ter lido esta notícia de que Felipe Massa deve promover, organizar ou simplesmente negociar uma promessa que o Brasil – e todos nós – aguardamos ansiosos: Um novo campeonato brasileiro de categoria fórmula.
A idéia parece formatar duas novas categorias dentro da chamada Copa Fiat. A segunda, no caso, seria um certame de carros turismo modelo Linea.
Se esta nota for verdadeira, teremos mais uma vez o preenchimento de uma lacuna qual já estamos acostumados a ver. A primeira, pelo que lembro, foi quando a Fórmula Ford se retirou das pistas em 1996 com a entrada da Fórmula Chevrolet (que dividia as etapas com a Stock-Car). Nela, alguns pilotos que partiram para o exterior juram ter aprendido muitas coisas interessantes sobre como guiar um monoposto, entre eles o próprio Felipe.
Mas a dor maior aconteceu quando os investimentos da GM também foram extintos, antes de soltarem o anúncio de que outra categoria fórmula daria adeus ás pistas. Juro que nesta época, quando eu ainda engatinhava no quesito jornalístico, fiquei meio perdido e chateado com a falta de provas com carros de corrida “de verdade”, pois mesmo com a F3 SUDAM rolando entre Brasil e Argentina, não tínhamos os pegas entre ex-kartistas quais podíamos acompanhar a evolução depois de partirem para circuitos maiores.
Aí aparece a Renault com seu poder publicitário e supostamente feliz com a parceria de Pedro Paulo Diniz e cia para promover a famosa Fórmula Renault e a Copa Clio no Brasil. Carros bacanas, promoção ainda mais bacana e problemas que ficaram cravados na história do automobilismo brasileiro.
Depois de um certo tempo, a imagem da categoria e a do próprio Pedro Paulo ficou suja, com falatórios pesados sobre sua administração (e sobre seus amigos “confiáveis”) que contribuíram com a falência de mais uma categoria fórmula brasileira. -------- Lembro-me, inclusive, de uma coletiva mais ou menos chique dentro de um auditório bem bacana lá na sede do Banco Real da avenida Paulista, quando os promotores tentavam reorganizar as coisas trazendo para o país os novos chassis e carenagens desenvolvidos para a categoria, além da introdução da “Renault Scholarship” para pilotos recém formados pelo kart nacional. Acontece que o pessoal organizador não sabia responder ao menos como e quanto um piloto deveria pagar para entrar na categoria depois que ela fosse iniciada. E esta foi a minha pergunta na coletiva, com o dizer “boa pergunta...” mencionado por Pedro Paulo e sua turma.
Tomara, de verdade, que a suposta Copa Fiat venha para ficar.
PAI RICO, PAI POBRE - Felipe Massa está se mostrando melhor do que a encomenda. Primeiro amadureceu a idéia de uma prova de kart bastante aclamada lá em Floripa e deu certo (apesar das más línguas dizerem que aquilo tudo não passa de uma bela lavagem de dinheiro). Ao mesmo tempo em que fora desenvolvendo seu carisma com o público, amigos e com a própria Fórmula 1. Agora aparece aí com esta bomba superpositiva relacionada à chance de contribuir ainda mais com aqueles que vivem (ou sobrevivem) das pistas.
Para um garoto franzino que conheci lá atrás, no kart, e me fazia duvidar de sua própria masculinidade através daquela língua presa, estou surpreendido e feliz - de fato - com tudo isso.
MINHA PRIMEIRA VEZ – Ironicamente, minha primeira corrida de carro assistida ao lado de meu pai e meu primo André gorducho foi a Fórmula Uno (Fiat), nas arquibancadas de Interlagos em 1992. Debaixo de uma chuvinha chata e de um medo feroz daqueles aviões da esquadrilha da fumaça - que se apresentaram nos céus da zona sul antes da prova de domingo – injetei de uma única vez meu interesse por tudo isso. (((FOTO))
A idéia parece formatar duas novas categorias dentro da chamada Copa Fiat. A segunda, no caso, seria um certame de carros turismo modelo Linea.
Se esta nota for verdadeira, teremos mais uma vez o preenchimento de uma lacuna qual já estamos acostumados a ver. A primeira, pelo que lembro, foi quando a Fórmula Ford se retirou das pistas em 1996 com a entrada da Fórmula Chevrolet (que dividia as etapas com a Stock-Car). Nela, alguns pilotos que partiram para o exterior juram ter aprendido muitas coisas interessantes sobre como guiar um monoposto, entre eles o próprio Felipe.
Mas a dor maior aconteceu quando os investimentos da GM também foram extintos, antes de soltarem o anúncio de que outra categoria fórmula daria adeus ás pistas. Juro que nesta época, quando eu ainda engatinhava no quesito jornalístico, fiquei meio perdido e chateado com a falta de provas com carros de corrida “de verdade”, pois mesmo com a F3 SUDAM rolando entre Brasil e Argentina, não tínhamos os pegas entre ex-kartistas quais podíamos acompanhar a evolução depois de partirem para circuitos maiores.
Aí aparece a Renault com seu poder publicitário e supostamente feliz com a parceria de Pedro Paulo Diniz e cia para promover a famosa Fórmula Renault e a Copa Clio no Brasil. Carros bacanas, promoção ainda mais bacana e problemas que ficaram cravados na história do automobilismo brasileiro.
Depois de um certo tempo, a imagem da categoria e a do próprio Pedro Paulo ficou suja, com falatórios pesados sobre sua administração (e sobre seus amigos “confiáveis”) que contribuíram com a falência de mais uma categoria fórmula brasileira. -------- Lembro-me, inclusive, de uma coletiva mais ou menos chique dentro de um auditório bem bacana lá na sede do Banco Real da avenida Paulista, quando os promotores tentavam reorganizar as coisas trazendo para o país os novos chassis e carenagens desenvolvidos para a categoria, além da introdução da “Renault Scholarship” para pilotos recém formados pelo kart nacional. Acontece que o pessoal organizador não sabia responder ao menos como e quanto um piloto deveria pagar para entrar na categoria depois que ela fosse iniciada. E esta foi a minha pergunta na coletiva, com o dizer “boa pergunta...” mencionado por Pedro Paulo e sua turma.
Tomara, de verdade, que a suposta Copa Fiat venha para ficar.
PAI RICO, PAI POBRE - Felipe Massa está se mostrando melhor do que a encomenda. Primeiro amadureceu a idéia de uma prova de kart bastante aclamada lá em Floripa e deu certo (apesar das más línguas dizerem que aquilo tudo não passa de uma bela lavagem de dinheiro). Ao mesmo tempo em que fora desenvolvendo seu carisma com o público, amigos e com a própria Fórmula 1. Agora aparece aí com esta bomba superpositiva relacionada à chance de contribuir ainda mais com aqueles que vivem (ou sobrevivem) das pistas.
Para um garoto franzino que conheci lá atrás, no kart, e me fazia duvidar de sua própria masculinidade através daquela língua presa, estou surpreendido e feliz - de fato - com tudo isso.
MINHA PRIMEIRA VEZ – Ironicamente, minha primeira corrida de carro assistida ao lado de meu pai e meu primo André gorducho foi a Fórmula Uno (Fiat), nas arquibancadas de Interlagos em 1992. Debaixo de uma chuvinha chata e de um medo feroz daqueles aviões da esquadrilha da fumaça - que se apresentaram nos céus da zona sul antes da prova de domingo – injetei de uma única vez meu interesse por tudo isso. (((FOTO))
3 comentários:
Eu acho que isso só tem a crescer para o automobilismo brasileiro, espero que não passe de uma simples promessa que o brasileiro não cumpra. :D'
Também gostei. Tomara que aconteça sim e que o Felipe contribua para colocar em prática, porém se não acontecer, com certeza não será exatamente porque ele não cumpriu o que disse, mas sim outras variáveis podem influenciar num projeto desse! Quanto a Renaut, eu nunca gostei muito... aliás, houve um tempo que eu trabalhei numa Multinacional Automotiva e que fornecia componentes para a Renault, aí, nós tivemos acesso a vário problemas dessa empresa, como por exemplo N testes que eles fizeram porque o carro capotou num dos testes com o piloto por um problema do veículo mesmo... esse foi o pior... mas memso assim nunca fui apaixonada por Renault...
Bem, concluindo... tomara que o projeto aconteça para postarmos ainda mais...
Um beijo,
Realmente para Massa ir a mídia e declarar que apoiará a criação de novas categorias aqui no Brasil é porque o negocio tá firme.
Só espero que ele tenha a preucupação em valorizar sua imagem como Senna a tinha.
Talvez com a atual situação economica no mundo esses planos podem ser adiados.
So de Stock-Car é que não dá!
Valeu!!!!!
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