sexta-feira, 1 de maio de 2009

DUAS FELIZES DECISÕES

JPS - A Lei da Imprensa acabou e minha aprovação sobre o fato é, evidentemente, certa.

Lembro-me do dia em que recolhi minha carteira de jornalista no Ministério do trabalho logo após a impressão da primeira edição da Revista Grand Prix, qual respondi pelo cargo de editor chefe. E a burocracia para retirar tal número de MTB foi quase inexistente.

Bom saber também que cada caso, contra ou a favor de algum fator jornalístico, será singularmente analisado por cada juiz em situação. Na verdade, esta decisão abala um pouco qualquer profissional brasileiro, que não saberá quando e por quanto “rolou” a propina, por parte de um ou de outro.

Mas seja lá como for, a gripe ainda não chegou e todo mundo terá um feriado feliz nesta sexta-feira.

Outra decisão que entrou em pauta nesta semana foi a limitação do teto orçamentário na Fórmula 1. O custo de R$ 129 milhões por equipe (ou 40 milhões de Euros), por ano, é mesmo muito baixo. Mas comparando-se ao custo das equipes de contrato com a Fórmula 3000 Européia, por exemplo, a matemática confere no resultado de mais ou menos 14 times no grid da categoria de base.
Legal mesmo é saber que o grid terá, provavelmente, um número maior de carros. E os novos rimes – entre eles a USF1 – receberá créditos de incentivo para dar início na temporada. Isso deve deixar Nigel Mansell feliz, já que dias atrás o velho leão disse não haver muitos créditos no título de seu compatriota Lewis em uma Fórmula 1 mais “enxuta”.

15 ANOS: Comecei a escrever sobre corridas de carro logo após a morte de Senna. Comecei a assistir automobilismo pouco antes dele morrer. Não nego que sua morte foi, de fato, uma decisão bifurcada em minha vida.

Chorei muito no sábado com a morte de Ratzemberger, mas a estranha sensação de domingo nunca mais foi repetida.

Ayrton, pessoalmente falando, foi o último dos brasileiros que além de cuidar (e muito bem) de sua própria vida, de sua grana e de sua família, sabia se apresentar ao país, ao mundo e adquirir carisma de todos.

Acho que em uma data triste como esta, apesar do feriado, deveria servir também para um repensar mútuo sobre como ser um pouco Ayrton Senna vez em quando.

Um comentário:

Duhílio de Menezes disse...

129?
Baixo mesmo, lembro quando soltaram aquela de que a McLaren gastava quase ou mais de um bilhão por temporada.
Agora como consequência natural é o grid aumentar.
Mas dois nomes que sempre estão na fila de espera vão aparecer de novo. rs
Adrian Campos e a PRODRIVE.
Será que entram? rs