sexta-feira, 3 de abril de 2009

UMA SAÍDA PARA ENTENDER A FIA

Há tempos, ou melhor, há anos acontecem coisas na Fórmula 1 que deixam cada vez mais claras uma ferida dolorosa no quesito esportivo da empresa administrada atualmente por velhos ricos, competentes – é claro – mas que de alguma maneira cumprem suas horas extras atrapalhando o andamento das coisas que não deveriam ser mais como são.

O fato curioso sobre a mentira da Mclaren mencionada na torre de controle do circuito de Melbourne, qual Lewis Hamilton também – ou supostamente – forjou ser ultrapassado pelo italiano Jarno Trulli de forma irregular, provocou palavras estranhas na mídia internacional que mais uma vez serão esquecidos em breve. Ou melhor, serão abafadas por alguma coisa que ainda não consegui decifrar.

Fato é que se Lewis mentiu ou não, foi mais uma vez o melhor piloto na prova de abertura e provou assim tudo aquilo que precisava para aqueles que admiram o automobilismo com temperos fortes, ou seja, com competência, velocidade e coragem. Ou será que estou alienado ao “novo mundo” e não consigo ainda traduzir as transmissões milionárias para um público de animais formados pela forjada opinião pública, que admira mais o espetáculo comercial do que torcer, afinal, por alguém, pelo país e de alguma maneira estranha ou antiquada, pelo don de cada um?

Tudo muito estranho... Não dá para entender, como já dito em alguns sites globais e nacionais, como a FIA só anunciou a desclassificação de Hamilton na véspera dos primeiros treinos livres para o GP da Malásia, que acontece agora.

A tal ferida, retomando o assunto lá de cima, é vermelha demais para entender. Tão vermelha quanto as vergonhas claras e gritantemente antiesportivas que a Ferrari já promovera na Fórmula 1. E não duvido que tem coisas por trás das câmeras relacionadas ao time italiano nesta confusão toda.

Mas é claro que vou dormir bem esta noite, pois se o cutucão foi mesmo acionado por eles, pelo time que não conseguiu ao menos um pontinho na Austrália, não haverá nenhum salto de alguma autoridade esportivamente coerente berrando nas mídias acesas em Sepang. A não ser que algum ex-funcionário da Mercedes apareça de cueca na pista e tente um suicídio em meio aos carros, em um confronto mental provocado pela demissão dele e de seus amigos que não podem agora nem mesmo torcer de verdade por alguém em uma corrida de carros.

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Um comentário:

claudio heliano disse...

Nessa maluca historia de McLaren para lá,McLaren para cá, sinceramente não consegui entender muita coisa.De quem partiu a denúncia? Foi da própria Toyota que se sentiu prejudicada?
Não creio ter dedo da Ferrari nisso não, mas tudo pode acontecer...