(tem crase?)... PC Após mais uma edição encerrada da 500 Milhas de kart na Granja Viana, parei para pensar quanto tempo faz que não visito um kartódromo. Porém melhor do que acompanhar uma etapa qualquer é dar uma passada em algum circuito entre os dias da semana para entender a verdadeira raiz do automobilismo.
Em uma tarde qualquer entre uma e outra cobertura de imprensa de algum evento em Interlagos - há pelo menos 10 anos atrás - conferi um fato bastante interessante com um menino pequeno acelerando seu kart por ali.
Primeiro ele entrava muito correto nas curvas, o que já dava pra sacar que o garoto ainda era prematuro no assunto. Mas foi na reta dos boxes que percebi e testemunhei os primeiros passos de um piloto. Saindo forte da curva da balança, dava a impressão de que o garoto enfim abriria sua volta rápida para alguns ajustes em seu kart. Mas não era isso que ele estava testando, e sim sua coragem. Pois quando ele chegava no meio da reta, ele descolava o pé do acelerador e tentava manter a pose com a minha presença, talvez única além de seu pai e seu mecânico. E não desacelerava para enxergar alguma dica visual, talvez gesticulada pelo seu próprio pai. Mas sim porque ele estava se adaptando a velocidade do novo brinquedo. E isso deu pra ver em seus olhos arregalados atrás da viseira.
Fato é que correr pode mesmo ser comparado a pilotar um avião, pois quanto mais milhas, maior a credibilidade de seu porte, sua segurança e sua carteira.
A frase de Bruno Senna logo após deixar o modelo HondaF1 que testou pela primeira vez em Barcelona anteontem resume o entendimento: “É um carro de corrida como os outros. Sai de traseira, sai de frente, e o desafio é conseguir acertá-lo".
Em uma tarde qualquer entre uma e outra cobertura de imprensa de algum evento em Interlagos - há pelo menos 10 anos atrás - conferi um fato bastante interessante com um menino pequeno acelerando seu kart por ali.
Primeiro ele entrava muito correto nas curvas, o que já dava pra sacar que o garoto ainda era prematuro no assunto. Mas foi na reta dos boxes que percebi e testemunhei os primeiros passos de um piloto. Saindo forte da curva da balança, dava a impressão de que o garoto enfim abriria sua volta rápida para alguns ajustes em seu kart. Mas não era isso que ele estava testando, e sim sua coragem. Pois quando ele chegava no meio da reta, ele descolava o pé do acelerador e tentava manter a pose com a minha presença, talvez única além de seu pai e seu mecânico. E não desacelerava para enxergar alguma dica visual, talvez gesticulada pelo seu próprio pai. Mas sim porque ele estava se adaptando a velocidade do novo brinquedo. E isso deu pra ver em seus olhos arregalados atrás da viseira.
Fato é que correr pode mesmo ser comparado a pilotar um avião, pois quanto mais milhas, maior a credibilidade de seu porte, sua segurança e sua carteira.
A frase de Bruno Senna logo após deixar o modelo HondaF1 que testou pela primeira vez em Barcelona anteontem resume o entendimento: “É um carro de corrida como os outros. Sai de traseira, sai de frente, e o desafio é conseguir acertá-lo".
Esta mesma frase foi dita quando entrevistei Bruno há pelo menos três anos atrás, quando ele, na época, estava assinando com seu time na GP2, onde fora vice-campeão este ano.
2 comentários:
Oi Rafa,
Me emocionei ao ler esta postagem. Quanto a crase, sim, tem sim!!!
Bem, acho que é assim que nos sentimos quando experimentamos algo novo, não é? O mais legal de tudo é que depois de nos adaptarmos a situação, nós simplesmente sabemos sorrir e nos exibir para aqueles que estão nos admirando.
Beijo
Lendo sua máteria lembro-me da primeira vez que sentei no kart e andei.Minha experiência foi no Kart Indor em Salvador em 1996 e realmente é muito gostoso e cada volta vc quer mais e mais e mais...Até hoje tenho os registros das duas baterias que participei.Meu kart era o nº0 eas duas vezes cheguei em 3º.Valeu!
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