JPS - Quando perguntei ao assessor de imprensa da StockCar sobre a falta de visão ou cuidados com o circuito argentino Oscar Galvez logo depois do acidente que quase levou embora a vida do piloto carioca Gualter Salles em 2006, sua resposta foi..... ou melhor, ele não disse nada. Nada que podia dizer, afinal. A única coisa explícita foi mencionar que todos ali na sala de imprensa do circuito, que já recebeu Fórmula 1 por algumas vezes, disseram que ele havia morrido e ponto final.
Pergunto-me, nestas horas, o que um jornalista ou assessor de imprensa pode fazer? E a resposta é nada, além de explicações não muito claras que recebem do departamento médico ou organização da prova.
Este é o lado negro da profissão que faz todos os trâmites diretos com os pilotos, conversa, recebe notas, informações, propostas de pautas, convive com um esporte naturalmente perigoso, mas que, nunca (ou quase nunca) imagina passar por uma cena triste como a que ocorreu ontem no México, qual vocês já devem estar sabendo.
Li no blog de Felipe Paranhos, jornalista e redator do site Grande Prêmio, que ele não consegue olhar com frieza para fatos como o que aconteceu com o piloto Carlos Pardo, morto depois de um acidente terrível por culpa de um muro interno não uniforme construído ali de forma mais terrível ainda.
Como o blogueiro acima, uma cena dessas é difícil de engolir. De fato. Afinal, segurança é um termo forte, mas que nunca vai englobar um esporte onde os participantes andam a mais de 250 km/h. Já a inteligência física de analisar para onde o carro pode ir em caso de um escape qualquer, esta sim ainda parece não ter sido uma façanha bem vinda aos que colocam suas notas nos bolsos a cada largada por ali.
Um comentário:
Confesso que não sei o que aconteceu com Guatinho.E também que um piloto do México morreu em acidente.Quem foi e em qual categoria?
Acidentes em automobilismo são sempre chocantes ainda mais quando é por mera imprudência de organizadores.
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