
Azar de Nelsinho, piloto que sempre admirei, apesar dos escorregões, mas que talvez merecia um pouco mais de paz e chance na aquisição de foco.
Seu contrato, como todo mundo já deve ter lido por aí, acaba em Julho e Lucas di Grassi deve assumir seu posto, já que também fora anunciado seu retorno na posição de test-driver do time francês.
Na conversa que tivemos no último sábado, Di Grassi não assumiu e não aparentou ter esta chance até aquele momento, pois feeling de jornalista – de verdade – funciona... às vezes. Mas também lembro-me que ao levar alguns convidados estranhos para darem uma volta rápida de Porsche no circuito paulista, o macacão do rapaz era Renault, bem moldado em seu corpo. Pena de uns, sorte de outros... Enquanto isso, David Coulthard parece ter entrado na onda de Eddie Irvine e começou a palpitar sobre aquilo que não faz mais parte de seu dia-a-dia e disse, com o ar da graça, que para salvar a Ferrari só mesmo Fernando Alonso por ali.
Aposto em sua palavra e muita gente também tem esta convicção. Só não posso dizer o mesmo sobre sua competência lavada nas pistas durante 14 anos de Fórmula 1, onde nunca fez nada demais além de baixar a cabeça como segundo piloto, ganhar dinheiro suficiente para ser feliz e trepar com algumas ninfas sobre iates caros e cheios de gente boa circulando com suas câmeras de vídeo na mão.
Assim foi sua carreira e assim será seu adeus do mundo elitizado qual sempre esteve por perto. E já que não há mais nada a fazer além de soltar palpites, o escocês decidiu brincar de “fiscal” ou algo parecido durante o GP da China (foto), escondido atrás dos guard-rails, mas sempre disposto a um novo flash.
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