SP (têm hífen?)... Na virada de 1993 para 1994, quando a Fórmula 1 decidiu mudar tudo para deixar a categoria mais chamativa e regular perante o trêmulo e verdadeiro contraste entre grandes times e aqueles que tentavam sobreviver por ali, distantes o suficiente de suspensões ativas, deu no que deu. Lembro que, além das mortes violentas e sombrias de frente as câmeras de TV, demorou muito para que a maioria dos circuitos ficasse, enfim, moldados para um novo modelo de pilotagem. Inicialmente o interesse foi agregar maior pré-disposição dos pilotos, para depois - anos mais tarde - descobrirem que deixar o carro fazer quase tudo sozinho seria a solução mais segura.
Para quem já leu A "Semente da Vitória", de Nuno Cobra, entende que malhar, na opinião do autor, é doer onde não deve e sofrer com o esforço. Diferente do movimento comum entre exercícios físicos quais ele apresenta com maestria em um material que todo mundo devia ter. E agora que estamos quase chegando ao início definitivo da temporada 2009 com crise asmática (se não fosse financeira) e mudanças literalmente interessantes para um novo “ar” no quesito competição, dá para enxergar a verdadeira malhação acontecendo neste início de pré-temporada lá na Espanha.
Primeiro porque, como as mudanças foram para todos, muita coisa pode acontecer. Diferentemente do que rolou na década passada, com o corte de algumas tecnologias singulares que só alguns times ofereciam, agora as novas regras já mostram diferenciais de “braço” e inteligência em treinos que podem, neste momento, valer mais que uma vitória. Já que sentar no carro pra valer com um contrato bem assinado está cada vez mais difícil e peneirado.
As grandes continuam com os bolsos cheios e não querem afundar assim, de uma hora para outra, como aconteceu com a desculpa esfarrapada da Honda no ano passado. Até porque, virar motivo de piada no "vai ou não vai" que agora rola com o nome da japonesa em vão, não deve ser assim tão legal. Mas que as análises destes primeiros momentos de 2009 estão interessantes, é fato.
Além de braço, será preciso usar a cabeça com o KERS em andamento, apertando o botãozinho nas horas certas e administrar com paciência de Buda a palavra do engenheiro ou “colaborador direto” do piloto mencionando pelo rádio quando e porque ele deverá – ou não – usufruir do negócio.
Claro que o trabalho dos times é e sempre foi fundamental no automobilismo. Mas sempre defendi que o piloto é quem deve determinar as melhores opções e ser inteligente o suficiente para administrar sua sobra de energia, literalmente dita com esta novidade.
Nos papéis, ainda tem gente malhando. E devem continuar neste ritmo por um bom tempo depois do anúncio liberal para os tais difusores que Toyota e Williams desenharam em seus novos carros. E se eles andarem mais do que teoricamente prometem, a malhação para integrar o mesmo desenho em outros times vai ser acelerada, se é que já não começaram a botar as coisas no papel ou na forma.
Particularmente adoro este momento de ansiedade, mesmo sabendo que não dá para confiar em tudo que acontece ali na Espanha. Já que conspiração mentirosa é o que mais têm dentro de um circo onde quem tira dinheiro da carteira são unicamente os espectadores.
São Sebastião - O prodígio Sebastien Buemi é a carta escondida na manga. Mesmo que não faça nada demais neste seu primeiro ano como piloto titular na categoria, o rapaz já fez o seu nome andando mais rápido nestes últimos dias, como em tantos outros treinos assustadores no final do ano passado. E estrear na brincadeira, com a famosa calmaria de “primeiro ano no circo”, não faz mais parte da Fórmula 1. Vettel, outro “Sebastião”, é prova disso, além da surpresa que a Toro Rosso vêm desvendando nesta semana de testes lá em Jerez, com Sebastian Bourdais andando forte na frente da turma sob pressão. Este sim, coitado, foi abençoado com uma vaga que sabe lá quem bancou, pois foi mais um excelente piloto que, da Indy pra Fórmula 1, sofreu com muita, muita malhação.
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Um comentário:
Vou aporveitar esse espaço, pra eu fazer minhas apostas.
Comcordo que a revelação, novamente será da equipe TORO ROSSO, o Buemi vai arrebentar.
Creio que o mundial de construtores ficará com a Ferrari.
O campeão mundial será Felipe Massa.
Porém, creio que em segundo teremos Fernando Alonso, superando hamilton e Mcclaren.
A decepção creio que ficará nas mãos da BMW, que ´so nao ficará atrás da Force India e da possível equipe que comprar a HODA.
Tá feito a aposta.
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