PC Quando um piloto tira o pé do acelerador ao ver uma bandeira amarela de alerta pouco antes de uma curva cega, ele se assusta, diminui o ritmo e se prepara para ficar de olhos bem abertos para ver algum bloqueio quando o trecho termina.
E os primeiros a passarem pelo caminho parecem ter reduzido bem a velocidade das coisas. E de forma estranha, anunciaram aos que vêm atrás algum tipo de acidente feio pela frente.
Audi e Honda se pronunciaram com a freada brusca, e a retirada das marcas na AlMS e Fórmula 1, respectivamente, abalaram legal as estruturas de muita, muita gente que vive (ou sobrevive) das pistas.
Mas apesar disso tudo, surge uma pergunta: Será que os próximos estarão acreditando que os fatos oficialmente anunciados valem quanto pesa? Pois em um momento de crise, a facilidade de uma empresa recorrer a ela na desculpa de que a tal situação econômica mundial fora mesmo o fato da retirada de suas marcas de campo, fica exageradamente mais fácil.
Quando Nick Lauda se aposentou, após voltar a correr de Fórmula 1 depois do grave acidente que sofreu em Nurburgring, ele se aproveitou de uma pancada de chuva em Fuji para dizer que “a prova estava perigosa demais” com a pista molhada. O que, na verdade, era nada mais do que uma corrida comum sob chuva. Mas para sair assim, devagar, citando suas desculpas de que estava mesmo com medo e cansado daquilo tudo, ele se aproveitou inteligentemente do fato para ficar na história como herói e ídolo abafado de muita gente, inclusive dos brasileiros.
Não que Lauda fosse um piloto ruim. Aliás, pelo contrário. Mas que sua retirada foi inteligente, foi.
O que acontece com as montadoras neste momento é o cagaço de dizer a público e consumidores que defendem o escudo de suas marcas que eles estão mesmo fodidos. E o automobilismo, que sempre ficou em segundo plano, já que vender carros é (ou era) mais lucrativo, escapou de vez entre os interesses de Honda e Audi. E se querem saber, vêm mais por aí.
Acredito, coerentemente, que esta crise chegou em boa hora para dar uma chacoalhada em algumas coisas que merecem atenção. O dinheiro vivo, na minha opinião, não será tão valorizado quanto ainda é. E garotos que hoje sentam em suas carteiras escolares vão entender de vez que a administração financeira deve fazer parte de suas cabeças de vento.
Já para o automobilismo, quem sabe agora poderemos ter corridas de verdade, com mais arrojo e com pilotos filtrados no quesito qualidade, e não pagos por patrocínios futuramente secos.
Uma nova era, uma nova vida, um novo automobilismo. Eu, ao contrário de muita gente, estou feliz com a crise, apesar de não ter um centavo no bolso. Por outro lado, coisas novas e diferenciais farão a diferença daqui pra frente.
Notinhas:
Ferrari - No resumo da ópera, depois de tantas notícias sobre efeitos da tal crise, dá até para apostar alguns trocos no resultado final da temporada 2009 da Fórmula 1. Eu apostaria, se houvesse rentabilidade neste jogo durante a temporada, em Massa e Ferrari campeões. De olhos fechados.
Petrobrás – Com a saída da Honda, a Petrobrás está fora da Fórmula 1 em 2009. Não acho legal, pois a estatal brasileira poderia contribuir muito com o fator Brasil/Bio, pois acredito, como todas as outras pessoas de bom senso, que temos um futuro promissor com esta brincadeira aí.
E eles? – Pois é, e como fica agora o trio Bruno, Lucas e Rubens, treinados pela Honda semana passada? O que sabemos através das notícias é que Lucas DiGrassi pode correr de DTM ou Fórmula Indy. Senna, na minha opinião, deve ficar mais um ano na GP2 e Rubens deve voltar para o Brasil e curtir umas férias na praia.
E os primeiros a passarem pelo caminho parecem ter reduzido bem a velocidade das coisas. E de forma estranha, anunciaram aos que vêm atrás algum tipo de acidente feio pela frente.
Audi e Honda se pronunciaram com a freada brusca, e a retirada das marcas na AlMS e Fórmula 1, respectivamente, abalaram legal as estruturas de muita, muita gente que vive (ou sobrevive) das pistas.
Mas apesar disso tudo, surge uma pergunta: Será que os próximos estarão acreditando que os fatos oficialmente anunciados valem quanto pesa? Pois em um momento de crise, a facilidade de uma empresa recorrer a ela na desculpa de que a tal situação econômica mundial fora mesmo o fato da retirada de suas marcas de campo, fica exageradamente mais fácil.
Quando Nick Lauda se aposentou, após voltar a correr de Fórmula 1 depois do grave acidente que sofreu em Nurburgring, ele se aproveitou de uma pancada de chuva em Fuji para dizer que “a prova estava perigosa demais” com a pista molhada. O que, na verdade, era nada mais do que uma corrida comum sob chuva. Mas para sair assim, devagar, citando suas desculpas de que estava mesmo com medo e cansado daquilo tudo, ele se aproveitou inteligentemente do fato para ficar na história como herói e ídolo abafado de muita gente, inclusive dos brasileiros.
Não que Lauda fosse um piloto ruim. Aliás, pelo contrário. Mas que sua retirada foi inteligente, foi.
O que acontece com as montadoras neste momento é o cagaço de dizer a público e consumidores que defendem o escudo de suas marcas que eles estão mesmo fodidos. E o automobilismo, que sempre ficou em segundo plano, já que vender carros é (ou era) mais lucrativo, escapou de vez entre os interesses de Honda e Audi. E se querem saber, vêm mais por aí.
Acredito, coerentemente, que esta crise chegou em boa hora para dar uma chacoalhada em algumas coisas que merecem atenção. O dinheiro vivo, na minha opinião, não será tão valorizado quanto ainda é. E garotos que hoje sentam em suas carteiras escolares vão entender de vez que a administração financeira deve fazer parte de suas cabeças de vento.
Já para o automobilismo, quem sabe agora poderemos ter corridas de verdade, com mais arrojo e com pilotos filtrados no quesito qualidade, e não pagos por patrocínios futuramente secos.
Uma nova era, uma nova vida, um novo automobilismo. Eu, ao contrário de muita gente, estou feliz com a crise, apesar de não ter um centavo no bolso. Por outro lado, coisas novas e diferenciais farão a diferença daqui pra frente.
Notinhas:
Ferrari - No resumo da ópera, depois de tantas notícias sobre efeitos da tal crise, dá até para apostar alguns trocos no resultado final da temporada 2009 da Fórmula 1. Eu apostaria, se houvesse rentabilidade neste jogo durante a temporada, em Massa e Ferrari campeões. De olhos fechados.
Petrobrás – Com a saída da Honda, a Petrobrás está fora da Fórmula 1 em 2009. Não acho legal, pois a estatal brasileira poderia contribuir muito com o fator Brasil/Bio, pois acredito, como todas as outras pessoas de bom senso, que temos um futuro promissor com esta brincadeira aí.
E eles? – Pois é, e como fica agora o trio Bruno, Lucas e Rubens, treinados pela Honda semana passada? O que sabemos através das notícias é que Lucas DiGrassi pode correr de DTM ou Fórmula Indy. Senna, na minha opinião, deve ficar mais um ano na GP2 e Rubens deve voltar para o Brasil e curtir umas férias na praia.
3 comentários:
A crise mundial realmente serviu para muitas coisas ocultas aparecerem na mídia. A impressão que tenho é que o mundo estava maquiado, quando de repente removeu-se, mostrando definitivamente o quão era disfarçado o tamanho de cada buraco na "cara" através dessa maquiagem. Parece ainda que estávamos brincando de faz de conta, vivendo de imaginações....
Eu não senti a crise na minha vida pessoal, mas não aguento mais o jornal falar dessa tal crise, e os executivos das montadoras declarando suas situações caóticas e preocupantes.
A Indústria Petroquímica também começou a segurar investimentos... o mundo vê (talvez realmente seja) o mercado automotivo como "O PAI DE TODOS" e aí o "sensacionalismo" nos jornais preocupam todos que também decidem não gastar porque pensam: Se os fabricantes de carros estão assim, imaginem eu? Mas aí está a grande sacada: cada um sabe o motivo disso? Muitos assistem o jornal e até hoje não entenderam essa crise... afirmo que até eu fico bastante confusa ainda, pois cada dia mais informações são lançadas na mídia...
Vou torcer para a crise passar, mas minhas compras natalinas serão iguais as do ano passado.
Tomara realmente que o automobilismo volte mais robusto e sem deficits dessa turbulência.
A CRISE ESTÁ RETRATADA NO NOSSO DIA A DIA MESMO.
DE UMA FORMA OU DE OUTRA, ESTAMOS EMBUÍDOS NESSA REALIDADE.
MUITO BOA A MATÉRIA MEU GIGANTE.
E vem cá a Williams não terá mais a petrobrás como fornecedora de combustíveis? Até agora o que sei é que o projeto da nova gasolina Senna caso o brasileiro ocupasse a vaga na Honda foi pelo brejo.A McLaren vai continuar forte em 2009.
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