quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

QUASE SEM QUERER

PC A saída da Subaru e Suzuki do mundial de rali assustou. Óbvio que a cada notícia sobre a “suposta” crise veiculada no automobilismo gera um treme-treme em muita gente. Mas isso parece ser é igual bocejo, que mesmo sem querer, um olha para o outro e dá uma espreguiçada de urso, abrindo a boca incontrolavelmente e sem saber porque.

Já mencionei por aqui que quando um piloto tira o pé do acelerador diante de uma curva cega, aqueles que vem atrás arregalam os olhos e também levantam o da direita sem saber no que vai encontrar lá na frente. E isto confere a mesma parábola aí de cima. Só que existem os mais espertos, que sem mais nem menos conseguem assustar, sem motivos, os que ainda vão passar pelo caminho.

A verdade é que a lógica está definindo estes acertos de compra, venda e retiradas em manchetes das pistas e das trilhas pelo mudo afora. E esta natureza, como todo mundo já sabe, está relacionada à fenomenal queda na venda de carros, principalmente destas marcas não que não vendem sequer metade dos produtos como GM, Ford e cia, quais mesmo assim, também sabem que não há mais espaço físico para muito mais carros no planeta como antigamente.

O contraste está rolando nas pistas. Quem se lembra de Galvão Bueno mencionando para os telespectadores sobre a junção cada vez mais violenta de times na Fórmula 1 com grandes montadoras? E ele ainda apontava que a falida Jordan tinha de fazer algo rápido e tentar fechar um acordo com alguma montadora grande.

Eu, particularmente, nunca apoiei isso. E esta crise mentirosa está, na verdade, colocando os fracos nas telas de tv para anunciarem a grande chance do AGORA, pois é agora que eles podem escapar de fininho, cuspindo em nossas caras que a crise é o motivo para tudo.

Que se dane a Subaru e também a Suzuki. Afinal, nunca foram empresas de carros de corrida de verdade. E se querem saber, como também já mencionei por aqui, o bacana será ver aquelas empresas que nasceram para o automobilismo – ou do automobilismo -, desenvolver, fabricar, desenhar e colocar carros e equipes assalariadas nas pistas nas categorias do real esporte a motor, sem essa onde de amarrar seus laços com alguma fabricante de automóveis.

Nem que uma suposta fase pobre dure alguns anos, ainda acredito que vale a pena esperar para ver...

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3 comentários:

Anônimo disse...

Claro que ñ tá fácil.
Agora...
Acho eu que tirando a HONDA do caso F1(ñ cito MOTO GP), de resto, ñ vejo essa necessidade toda.
Claro que á gastos.
Mas a necessidade por exemplo de uma AUDI de só correr em Le-Mans?
Os gastos com a F1 são bizarros e agora ficam nesse desespero.
É ver no que dá...

Anônimo disse...

Complicado essa crise financeira. Acho que tao aproveitando oportunidade pra sairem com essa desculpa.

Anônimo disse...

A verdade da verdade é que jogo de interesses em algumas empresas do setor.Umas ameaçam desemprego,outras ameaçam fechar as portas e outras diminuir o investimento em algum evento esportivo.De certa forma o governo de tal país vai querer ajudar de alguma forma,ora com diminuição de impoostos, ora injetando bilhões em algum setor e assim tem sempre algum oportunista ganhando com isso.