domingo, 9 de novembro de 2008

FERRARILANDIA

PC A última etapa do mundial de Fórmula 1 ano que vem será em Abu Dhabi, um templo construído pelo império Ferrari lá no coração dos Emirados Árabes, projetado para dar um “ar” de maioral para todas as outras pistas do calendário.

Acontece que todo circuito futurista tem lá seus problemas no quesito tradição, e não deixam marcas em seus guard-rails guardadas na história, ali, quietinhas, como é o caso de Nurburgring, por exemplo.

Mas vamos falar da Ferrari. Quando volto ao tempo (ás vezes o álcool nos remete a lugares estranhos) tento me lembrar da imagem Ferrari nas ruas e nas pistas. E alguns lapsos mentais me fazem acreditar que a “escuderia” era recordista nas paradas para troca de pneus. (Irônico, não? Uma parada de box mal sucedida tirou o título das mãos de Felipe este ano). Mas isso quando a Fórmula 1 ainda não tinha essa baboseira do abastecimento nas paradas, fazendo com que o piloto levasse a prova “no braço”, e não esperar que a equipe se pronuncie e tome a frente com estratégias nojentas a fim de ver seu piloto passando o adversário na reta dos boxes quando uma parada for mais rápida que a outra; neste caso a de seu adversário.

Quando comecei a acompanhar pra valer as corridas, tinha eu uma fascinação pelo método de como os pilotos trabalhavam o carro - e ainda tenho -, sem contar com nenhuma torcida em particular, a não ser, é claro, para os brasileiros. Mas Ferrari sempre foi Ferrari. E mesmo sem nenhum piloto conterrâneo por ali, não dava pra se esquivar do assédio vermelho que a tradição da equipe aplicava em cada espectador.

Fato é que de uns tempos pra cá o nome Ferrari parece ter ficado assim... comum. Dá um sentimento tão próximo ver brasileiros guiando uma - e não apenas na Fórmula 1 - que a marca parece não ser mais um sonho de consumo como era antes.

Algumas categorias de turismo que rodam pelo mundo já não brilham tanto quanto brilhavam com uma vermelhinha no meio deles e o sucesso, como qualquer outro, sobe tanto que despenca.

É claro que nunca vão deixar de vender os milionários modelos de uma marca tão gloriosa como ela é. Porém o GP de Abu Dhabi pode fazer a diferença para na retomada de fôlego que a Ferrari precisa.

O LADO NEGRO DA COISA: Falar de Lula (como no post anterior) nem sempre é fácil. E falar de Barrichello parece ainda mais complicado. Acontece que nunca acreditei que Rubens pudesse ter errado tanto quanto foram marcadas suas pobres vitórias quando piloto da Ferrari. E ainda acredito que, como toda grande empresa, exista uma máfia filha da mãe por traz da indústria de Maranello.

QUERO UMA FALSA: Alguém aqui já ouviu falar na fabricação de Ferraris falsas? Eu já! E parece que o lance é mais do que verdadeiro. E dá até para encomendar uma fabricada em terras brazilis! Não é demais?

CADÊ? Demorou, mas parece que agora (só agora) a Ferrari liberou sua marca para aparecer nos principais games. Confirmem, se alguém souber. Pois até o GT4 (Playstation 2) não podíamos assumir o volante de uma diva vermelha.

2 comentários:

Anônimo disse...

Não acho não Rafael,o nome Ferrari calsa muito frisson nacional e internacionalmente.A marca está associada a qualidade, luxo e requinte.Tem mais é muito gostoso ter um representante brasileiro na equipe dá uma sensação de sempre ir em busca do melhor.Algumas coisas desagradaveis ocorreram este ano que nos tirou o título de campeão mas meu velho pode acreditar : sou apaixonado por f-1 e sou louco para ter uma ferrari( risos).Alias eu tenho sim em miniaturas( duas f-1 e e uma F355).
Fuiiiiiiiiiiiiiiii.

Anônimo disse...

Oi Rafa... quer que eu te dê uma Ferrari? rs...
Eu também gostaria, mas para eu ter uma teria que ser empresária. Não sou, mas quem sabe um dia né?
Enquanto isso me contento com os nacionais.
Beijo,