Quando perguntei a Felipe Massa na última quinta-feira se a Ferrari faz com que grandes pilotos - como ele - reduzam um pouco suas aceleradas, limitando sutilmente a gana e os abusos naturais daqueles que um dia querem chegar ao título mundial de Fórmula 1, ele pareceu não ter gostado muito, me cortando conforme recente postagem neste blog. Mas acredito que, sem querer me gabar, alguma coisa ficou marcada ali. E se ficou mesmo, ele entendeu direitinho o que eu queria dizer...
Escrever o que todo mundo já leu ou já ouviu sobre o que aconteceu em Interlagos seria jogar conversa fora por aqui. Então melhor mencionar olhares diferentes sobre este domingo fantástico e típico de GP Brasil, que voltou a dar graça de assistir uma prova automobilística com torcida e paixão ao esporte que o brasileiro precisava retomar sua força e interesse.
Escrever o que todo mundo já leu ou já ouviu sobre o que aconteceu em Interlagos seria jogar conversa fora por aqui. Então melhor mencionar olhares diferentes sobre este domingo fantástico e típico de GP Brasil, que voltou a dar graça de assistir uma prova automobilística com torcida e paixão ao esporte que o brasileiro precisava retomar sua força e interesse.
Agora que estou assistindo parte do pacote de dvd´s recém chegados da Inglaterra através da DUKE Productions - todos eles especiais sobre a Fórmula 1 da década de 70 - posso entender melhor o que é, verdadeiramente, uma competição automobilística. Porém atualmente temos mais elétrica do que mecânica, ao mesmo tempo em que, singularmente ontem, mais garra do que atenção ao rádio da equipe.
Sempre digo que o piloto gênio faz com que a equipe trabalhe por ele e não ele para a equipe. E isto, de forma rara e mais do que especial, aconteceu ontem com dois garotos que deveriam, levar juntos, a taça maior.
A chuva no início da prova fizera com que eu voltasse ao tempo (mesmo que de frente para a tv) ao GP de 1993, minha primeira experiência in-loco com a Fórmula 1. Pois naquelas arquibancadas do setor G de Interlagos, entre sol e chuva, pude ver de perto a prova de que o homem ainda é maior que a máquina. Mas a história daquela corrida todo mundo também já sabe. E aquilo que ocorreu ontem, empata mais uma vez esta visão.
A força mental de Lewis Hamilton, ousado e sempre muito rápido, temperado com um garoto brasileiro extremamente amigo, correto e constante, trouxe aos olhos do mundo todo uma corrida verdadeiramente pura no quesito automobilístico.
Em resumo, o que faltava mesmo para a Fórmula 1 voltar a acender os interesses gerais de um mundo sem graça era uma boa administração entre equilíbrio técnico. Mais do que isto, uma turma de “caras” que fazem tudo aquilo por puro prazer.
Terminou. E terminou bem. Difícil inclusive de aceitar este fim com bom senso e certeza de que ambos fizeram um trabalho bem feito. Mas esta segunda-feira está mais feliz. E o brasileiro almoçou hoje, depois de tantos anos, falando sobre os resultados de pista.
Fato chato
Li agora pouco o Estado de São Paulo de sexta-feira. E no conteúdo das páginas, uma coisa chata e irritante sobre a imprensa inglesa que, como de costume, falou mal pra cacete sobre coisas comuns de um GP brasileiro. Bom... se isto foi pressão ou simples falta de bom senso dos ingleses, danem-se.
Interlagos é mesmo um lixo e São Paulo também, que recebe milhões de Reais em poucos dias para governantes da cidade ficarem rindo à toa nos paddocks da vida. Acontece que, ao invés dos europeus entenderem que o circuito paulista é singular e promove um espetáculo com sua torcida verdadeiramente contente e diferente de tudo aquilo que a Fórmula 1 vê em outros circuitos, eles preferem falar mal e ironizar aquilo que podem. Eles deviam fazer mais amor com suas esposas e ficarem calados quando falar demais estraga.
Não que quatro horas dentro de um ônibus no caminho de volta Interlagos até a Vila Prudente tenha sido confortável, é verdade. Mas Interlagos é Interlagos, São Paulo é São Paulo e ponto final. Um dia melhora, pois o brasileiro é positivo, já que fazem mais maor do que os gelados europeus.
Sempre digo que o piloto gênio faz com que a equipe trabalhe por ele e não ele para a equipe. E isto, de forma rara e mais do que especial, aconteceu ontem com dois garotos que deveriam, levar juntos, a taça maior.
A chuva no início da prova fizera com que eu voltasse ao tempo (mesmo que de frente para a tv) ao GP de 1993, minha primeira experiência in-loco com a Fórmula 1. Pois naquelas arquibancadas do setor G de Interlagos, entre sol e chuva, pude ver de perto a prova de que o homem ainda é maior que a máquina. Mas a história daquela corrida todo mundo também já sabe. E aquilo que ocorreu ontem, empata mais uma vez esta visão.
A força mental de Lewis Hamilton, ousado e sempre muito rápido, temperado com um garoto brasileiro extremamente amigo, correto e constante, trouxe aos olhos do mundo todo uma corrida verdadeiramente pura no quesito automobilístico.
Em resumo, o que faltava mesmo para a Fórmula 1 voltar a acender os interesses gerais de um mundo sem graça era uma boa administração entre equilíbrio técnico. Mais do que isto, uma turma de “caras” que fazem tudo aquilo por puro prazer.
Terminou. E terminou bem. Difícil inclusive de aceitar este fim com bom senso e certeza de que ambos fizeram um trabalho bem feito. Mas esta segunda-feira está mais feliz. E o brasileiro almoçou hoje, depois de tantos anos, falando sobre os resultados de pista.
Fato chato
Li agora pouco o Estado de São Paulo de sexta-feira. E no conteúdo das páginas, uma coisa chata e irritante sobre a imprensa inglesa que, como de costume, falou mal pra cacete sobre coisas comuns de um GP brasileiro. Bom... se isto foi pressão ou simples falta de bom senso dos ingleses, danem-se.
Interlagos é mesmo um lixo e São Paulo também, que recebe milhões de Reais em poucos dias para governantes da cidade ficarem rindo à toa nos paddocks da vida. Acontece que, ao invés dos europeus entenderem que o circuito paulista é singular e promove um espetáculo com sua torcida verdadeiramente contente e diferente de tudo aquilo que a Fórmula 1 vê em outros circuitos, eles preferem falar mal e ironizar aquilo que podem. Eles deviam fazer mais amor com suas esposas e ficarem calados quando falar demais estraga.
Não que quatro horas dentro de um ônibus no caminho de volta Interlagos até a Vila Prudente tenha sido confortável, é verdade. Mas Interlagos é Interlagos, São Paulo é São Paulo e ponto final. Um dia melhora, pois o brasileiro é positivo, já que fazem mais maor do que os gelados europeus.
Um comentário:
Os Ingleses podem criticar o quanto eles quiserem, mas creio que a crítica foi um "organismo de defesa" projetado para a defesa do campeão da Fórmula 1 2008. A Inglaterra é linda com certeza, porém nós também temos nossas belezas e campeões... temos um clima tropical invejável, temos mulheres e homens bonitos, temos calor humano para dar e vender, temos competências, valores, e paixão por nossa profissão....
Pena que coisas desse patamar aconteçam... não deveriam reclamar assim de nossas condições ou das condições de nosso Interlagos... tudo bem que poderia ser melhor, mas aí já é apelar... ninguém é bom em tudo... nós brasileiros, por exemplo não somos bons em compilar e esconder sentimentos, em sermos frios e mercenários (claro que de um modo geral) e outros. Somos um país invejável pelo nosso calor humano.... e como eles não tinham o que criticar, criticaram nossa corrida... e pista, pista essa que promoveu o Lewis campeão...
Ingleses ingratos e mal educados...
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