quarta-feira, 10 de junho de 2009

UMA FOTO E MIL PALAVRAS

JPS - Henry Ford era um gênio, diz um amigo meu. Não estudou o suficiente - até porque não existia faculdades no seu tempo - ou pelo menos é isso que acredito.

Mas para ser gênio não é preciso nenhum caderno. Basta querer fazer - como sempre diz Nuno Cobra - que por coincidência do destino fora o escritor do livro que melhor entendi até hoje, indicada leitura pelo rapaz amigo aí de cima.

Já entender Henry Ford só lendo muito sobre sua pessoa. Mas conforme este mesmo amigo, ele não criava dificuldades, mas sim soluções. Por exemplo, não sabia falar outra língua com algum negociador de Ford T, contratava quem falava o idioma, uai!

Pois bem. Mas a foto acima apresenta o lado quase romântico de uma época nobre, porém cruel àqueles que se arriscavam correr em carros assim. E apresenta também o início daquilo que vemos hoje; Ou seja, um cartola (literalmente) ao lado do piloto, que sujo de graxa, tinha de aparecer em frente as câmeras para registrar tal momento. Aliás, que momento! A imagem acima foi feita em 1909, no término da primeira edição da Transcontinental Race, circuito Nova Iorque/Seattle. Corrida esta que durou 22 dias e 55 minutos, com velocidade média de 7,75 milhas por hora.

Mas se não existisse Henry, não existiria a Ford. E sem a Ford, as corridas de automóvel talvez demorassem um pouco para aprender a lidar com as coisas pra valer. E sem corridas, não haveria Emerson (ex piloto Ford), Piquet (ex piloto Ford), Senna (ex piloto Ford) e Barrichello (ex piloto Ford).

Mas repetir esta cena, onde os chefões eram os pais daquilo tudo, seria muito démodé... E infelizmente é o que anda acontecendo. E o piloto, hoje limpinho e rico, continua não determinando bulhufas nenhuma.

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