sábado, 14 de março de 2009

ALI NÃO...

No domingo passado me dirigi á famosa feirinha da Liberdade, aquela onde quase todos os japoneses se encontram semanalmente para... ganhar dinheiro. E eles merecem com o motivo de sempre. Ou seja, sabem vender.

Nunca antes eu havia focado minhas atenções nos frequentadores “comuns” por ali. Mas neste domingo saquei alguns fatos estranhos, porém lucrativos.

Na primeira barraca qual fui parado pelo aroma que circulava entre centenas de pessoas cansadas em sua volta, fiquei de olho no sistema de trabalho da turma que quase não cabia ali dentro. E o que eles vendem são sucos naturais e cocadas, onde duas baianas – talvez legítimas – trabalham no corte que o cliente desejar.

O preço de cada suco em um copo descartável grande pe R$ 3,00 (desde ano passado, quando também estive por ali, o preço era o mesmo e acredito que há tempos o cardápio não muda). E no tempo que permaneci por ali – cerca de 30 minutos – foram vendidos, no mínimo, 400 deles.

Alguns fotógrafos anônimos (ou no anonimato provisório) faziam seus trabalhos em meio ao povo, enquanto uma foto era registrada por uma atendente que fora solicitada fazer a imagem de algum estranho e sua senhora que em breve retornariam para a Alemanha.

Mas foi na barraca que mais vende yakissoba que o negócio surpreendeu, quando o visualmente dono do negócio me viu segurando a Janis (minha bicicleta) estressante no meio daquela multidão e pediu, com voz alta e clara, para seus clientes darem licença a fim do ciclista botar a bike pra dentro da barraca e poder comer á vontade.

Acontece que lá dentro, seus funcionários mal se mexiam para dar conta de tantos pedidos. Mas, mesmo assim, o solidário japonês fez acontecer, enquanto recolhia o dinheiro do povo pagante... entre eles, eu.

O cara ganhou um cliente entre os milhares (literalmente) daqueles que degustam seu yakissoba, de pé e empurrados pela massa de clientes numa pequena rua onde não há, de verdade, crise alguma.
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