sábado, 7 de março de 2009

ELE NÃO MERECE

SP - Apesar de nossas idéias pessoalmente trocadas terem sido poucas, acompanhei a carreira de Pedro Bianchini bem de pertinho quando ainda seu capacete era quase maior que ele. Mas gostei mesmo do garoto durante uma premiação aqui em São Paulo, apresentando, na época, sua alma de criança verdadeira e sem propósito de subir ao palco de terno e gravata como se fosse Deus. Não havia nele, naquela noite, nenhum astral maior, mas simplesmente a felicidade de um momento diferente em seu início de carreira no kart nacional.

Anos se passaram e o garoto cresceu. Porém sua humildade parece ter sido conservada, pois até hoje trocamos algumas figurinhas pela Internet. E em uma delas, feita agora pouco, fiquei sabendo do pior, ao ler que está parado, sem patrocinadores que bancavam sua carreira administrada pelo programa de pilotos da RedBull na Europa.

O que sei, perante suas próprias palavras, é que a Swift e a própria RedBull o deixaram na mão. Aliás, a primeira sim, perante fatores da crise. Já a outra tomou a iniciativa de pedir para os pilotos do programa assumirem entre 30 a 40 por cento dos gastos. Ou seja, o futuro, as caras novas e a grande chance de chegar lá está uma merda.

Um milhão e meio de Reais é o que o garoto precisa para voltar acelerar na Fórmula Renault Européia, onde andou, em sua primeira experiência, no circuito de Spa Francorchamps entre os seis primeiros, arriscando não entrar para a troca de pneus durante a secagem da pista, estratégia sem muito sucesso. Já na segunda bateria, sofreu um acidente tentando recuperar seu fôlego depois de largar em 24º no grid.

Sua apresentação em um campeonato de kart no início deste ano que rolou lá em Itumbiara (GO) foi notória, conquistando o vice-campeonato em sua divisão sem ao menos conhecer a pista.

Pedro não pode ficar parado. Mas tantos outros também não... Comecei a me preocupar, de fato, com algumas coisas... Ou pelo menos por enquanto.
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PRÊMIOS E MAIS PRÊMIOS

Os leitores Paula Ribeiro e Cláudio Heliano Freitas (foto) já foram presenteados por aqui com acesso grátis aos boxes durante a última etapada GT3 em Interlagos e um livro inglês cedido pela Haynes, respectivamente.

Fiquem atentos nas novidades e participem !!!

GRANDE LIVRO

Sempre admirei os criativos. Sejam eles profissionais de qualquer área ou atuação. Mas falar de alguém assim no mercado de mídia é, particularmente, bem interessante. Principalmente em momentos de crise qual, depois de quase iniciar uma campanha “não acredite nela”, os fato que vou relatar no próximo post assusta de forma triste e angustiante o formato do que está acontecendo por aí.

Mas voltando ao ser criativo, não conheço pessoalmente o cidadão, mas estou concluindo a leitura de seu livro editado em 2005 pela editora Novo Século.

Falo de “Magrão”, ou Roberto Manzoni, que nasceu aqui perto de casa – vejam só! – e encheu o bolso de dinheiro com a cabeça cheia de genialidades promovidas pelo seu “mestre” Silvio Santos, qual é valorizado sem frescuras nas páginas de “OS BASTIDORES DA TELEVISÃO BRASILEIRA”.

Em uma passagem, ainda no começo do material de poucas páginas, Magrão menciona o trabalho criativo de Silvio, em um longa-metragem que muita gente assistia, chamado Miami Vice.

O patrão pediu a ele que visse todos os capítulos e, depois disso, se encontrassem para trocar algumas idéias. A pergunta inicial foi a inclusão de opiniões diretas antes que Silvio mencionasse que só a partir do terceiro capítulo é que as coisas ficavam mesmo interessantes. Dito isso, lá vai Magrão editar o material para começar sua exibição a partir do... terceiro capítulo, antes da transmissão semanal do primeiro e do segundo.

É claro que o motivo para posteriores edições brutais (digo isso porque havia um personagem que era assassinado ainda na primeira fita - ou capítulo - qual não podia, é claro, aparecer nas primeiras transmissões. Ou seja, ele nunca existiu para nós brasileiros) era óbvio: Chamar atenção do público logo de cara.

Sílvio tem dessas e muitas outras quais valem a pena ler, conhecer e porque não, copiar, algo que ele sabe fazer muito bem.

E se alguém quiser julgar credibilidade e coragem de um só homem, não dá para comparar a cartolagem de “todo mundo é rei” entre os estúdios do Projac.

Por fim, Roberto Manzoni deixou o SBT depois daquele lance do PCC, qual fritou sua carreira que, conforme o livro, deu inveja.

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quarta-feira, 4 de março de 2009

SOMANDO CONFUSÕES

Na madrugada passada eu estava analisando algumas agências de notícias quando li a suposição de Barrichello correr na extinta, nova ou qualquer coisa relacionada ao retorno da equipe piada Honda à Fórmula 1 este ano.

Pensei, no ato da leitura, que o time (suposto, repito) seria dividido entre dois pilotos brasileiros. Mas não era bem isso... Ao passar pela banca de jornal próximo ao trabalho, havia um deles destacando a seguinte manchete: “Bruno Senna é passado pra trás por Barrichello”.

O que está acontecendo com nosso jornalismo, afinal, é, no mínimo, irônico.Pois quem soltou a notícia de que Rubens não estava totalmente fora da categoria foi uma mídia européia há dois dias atrás. E imaginando o bom senso das coisas, o jornal (até aquela tarde vi que não era apenas aquele jornal, mas a mídia de massa também oficializava) talvez tenha buscado as informações seguras antes de publicar tal assunto na capa. Porém como acreditar - mais uma vez – na credibilidade mencionada no post abaixo sobre a revista que citei. Qual, aliás, destacou em sua recente edição Bruno Senna dando ares de sua estréia “quase” como certa.

Enfim, se Barrichello estiver mesmo no grid de Melbourne, será uma pena. Primeiro porque “dar um tempo” seria mais que saudável ao piloto e ao torcedor brasileiro. E choramingando de frente as câmeras de tv dizendo que não queria deixar a Fórmula 1 meses atrás, não foi nada interessante para sua imagem que, sem dúvida nenhuma, será a mesma em 2009. Ou seja, vai continuar largando lá atrás com um carro de merda.

Para Senna as coisas seriam bem diferentes, pois estaria ele ganhando kilometragem, conhecendo as coisas mais de perto e fazendo da Honda (ou qualquer nome que derem ao time), uma equipe com pelo menos algo diferente.

Fato é que das duas, uma: Talvez alguém esteja com o ... na mão e não quer arriscar em ter um piloto novato por ali ou este mesmo alguém ficou com dó de Rubens pairando no contrate gritante de duas passagens que testemunhei pessoalmente, qual segue...

A primeira foi durante um almoço bem bacana promovido pela organização da Nissan World Series quando os carros vieram para o Brasil (a única vez, aliás). Era uma tarde quente do segundo semestre de 2002 quando após todo mundo comer, sentamos na frente de três pilotos, ente eles a linda venezuelana, porém exótica demais Milka Duno.

O rapaz sentado no centro era Ricardo Zonta, o campeão antecipado da temporada naquele ano, que abandonara a Fórmula 1 para novos rumos depois de deixar (que ironia!) a BAR Honda.

E na vez que pude fazer uma pergunta, questionei sobre sua satisfação na posição de piloto após vencer um título não tão importante assim depois de ter seu nome dentro da categoria mor durante alguns anos. Sua resposta não podia ser mais clássica, ao dizer que “piloto feliz é aquele que vence”.

A segunda passagem aconteceu dias atrás, quando Danica Patrick mencionou para uma turma de jornalistas babões que, se houvesse mesmo um convite formal para passar a competir na Fórmula 1 através da equipe norte-americana USF1, ela não daria atenção suficiente neste momento. E este é o momento de vitória para a garota, que todos vocês bem sabem sobre sua competência e chance de liderar o campeonato este ano lá na IRL. Ou seja, ela também dá atenção às vitórias e a felicidade de viver de bem com a vida.

Já Rubens continuará nas pistas e neste mundo mágico que é, definitivamente, a Fórmula 1. Mas abrirá ainda mais espaço para outro brasileiro ficar mais feliz e com foco extremamente maior perante a grande mídia e o grande público internacional.

E com o título nas mãos, Massa vai apagar, sem querer e para sempre, a imagem de Rubens Barrichello na Fórmula 1.

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domingo, 1 de março de 2009

TUDO ESTÁ À VENDA

SP - Uma das frases que marcaram o cinema em meu ponto de vista foi a mesma deste título, quando o garanhão de “Proposta Indecente” mencionou para nossa querida e velha Julia Roberts que tudo (inclusive ela) estava a venda.

Já relatei por aqui muitas coisas sobre minha passagem pelo cargo de editor chefe de uma revista do segmento automobilístico em 2004. Foi quando entendi que fazer aquilo era bom demais, porém com pessoas do mesmo foco, e não as quais – sem generalizar – eu trabalhei.

No entanto, a primeira edição da Grand Prix mexeu nas estruturas de muita gente, a abalou – é fato – algumas redações que haviam parado no tempo e congelado suas folhas de pagamento com gente estranha lá dentro.

E sentir na pele o que é ter uma revista segmentada circulando pelo país é agradável, levanta o ego, mas dá um frio na barriga violento ao entender que nem sempre as pessoas estão dispostas em contribuir com a cota mínima de anúncios necessários para rodar a próxima edição na gráfica.
E recebendo a mais recente edição da monopolizada revista que hoje circula em alguns estados do Brasil, qual apesar de respeitar, conhecer e admirar alguns colunistas e editores, vejo que as coisas estão sendo “recolhidas” ao que era antes. Ou seja, estão friamente vendendo suas páginas de jornalismo - já não tão interessantes - para fazer acontecer suas impressões nas máquinas.

Muitos de vocês devem estar pensando: “porra, isso sempre existiu”. Não nego e assumo que o jornalismo foi uma invenção tão ridícula que subindo nos degraus da hipocrisia fez de seu segmento – a Imprensa – o quarto poder.

Acontece que é interessante e engraçado ler notas penduradas no saco (oops, cheques) daqueles que acreditam que seus textos vão mesmo agradar e iludir seus leitores.

Bom... Para uma revista que ainda é vendida nas bancas, tudo pode acontecer. Pois o povão continua sendo povão. E a grande fatia desta comédia ainda acredita naquilo que lê, escuta ou assiste.

Que pena...

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WAITING FOR RETURNS

SP - Apesar do contato providenciado semanas atrás, ninguém da assessoria responsável pela TGPF1 respondeu, criando mais dúvidas do que angústia se terá, ou não, uma apresentação especial dos carros de Fórmula 1 antigos aqui no país.

Para quem ainda não leu nada sobre o assunto, parece que há interesse de ambas as partes (Tamas e FIA) e trazer uma etapa da Thoroughbred Grand Prix pra cá. Ou seja, a TGPF1, categoria homologada pela FIA que coloca carros antigos da categoria mor em circuitos modernos.

Carros estes comprados por pilotos ricos que adquiriram suas máquinas com bons dólares, promovendo com satisfação os cursos necessários para acelerarem os brinquedos com o aval da federação internacional.

O relato que pude ler e conversar com o próprio xará Rafael - do blog Voando Baixo da globo.com - me pareceu verdadeiro. Mas até agora, nada de respostas oficiais do pessoal que vai decidir a parada. Ou seja, eles.

Outro retorno que também aguardo para anunciar a vocês é se a A1GP também vêm (ou não) para uma etapa em Interlagos. E esta seria agora em Março.

A revista Racing divulgou, um colega no autódromo me contou e ninguém da própria categoria afirmou.

Tudo muito estranho...

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NÃO SAIU

SP - Há pelo menos quatro ou cinco anos atrás, entrei em contato com a produtora que havia prometido apresentar a vida de Gilles Villeneuve nas pistas, a fim de lançar este filme de capa provisoriamente gigante apresentado nas mãos do filho, que na época ainda respondia como piloto de Fórmula 1.

Mas depois de algumas insistências, o pessoal deixou de lado falar sobre o assunto. Não me lembro, para ser honesto, se responderam um “paramos por enquanto” ou “as gravações ainda não começaram”. Fato é que nunca disseram “desistimos do tal filme”.

Como sabemos, nem sempre as coisas acontecem da forma que queremos. Mas dar uma coletiva de imprensa como esta, quando a foto prova o fato, fica chato não mencionar nada para a imprensa sobre, já que Gilles, o “gênio Rock and Roll” que o automobilismo de verdade sente falta, ainda têm muitos adeptos, além de saudades.

Agora que Jacques corre lá na SpeedCars Series, em terras onde a crise pode ser menor do que em qualquer outra parte do mundo, talvez fosse a hora de procurar um sinal de interesse reservado ao filme que, de verdade, gostaria de ver.

E por falar em cinema, mais dois assuntos: Primeiro é entender onde foi parar o interesse das gravações sobre Ayrton Senna, que anos após sua morte alguém soltou na mídia que as gravações iam sim começar? Vou ver qual é com a pessoa certa e voltarei a mencionar algo por aqui.

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1ª PROMOÇÃO DUKE VIDEO

Mais uma promoção está a caminho para os leitores deste blog. E esta será especial para os fãs da Lotus John Player Special, aquele avião negro com detalhes dourados trabalhado em 1983 sobre um turbo Renault.

O DVD que estaremos presenteando o leitor que mais comentar os posts onde a sigla inicial do texto será JPS foi especialmente desenvolvido nos bastidores da equipe Lotus, com filmagens feitas durante o desenvolvimento do carro na sede de Norfolk.

Com a trágica perda de Colin Chapman, o vídeo mostra como a equipe se recuperou e apresenta este interessante documentário com imagens exclusivas dos testes feitos com o novo carro no comando de Elio de Angelis.

Vale a pena ficar ligado aqui, já que a promoção termina em Maio!

Mais novidades em breve!

A VERDADE VOS LIBERTARÁ

SP - Não se fazem mais homens como antigamente. Ou melhor, não se cria verdadeiros seres humanos como este cara aí ao lado de Senna, um dia antes da tragédia anunciada.

Outro dia ouvi de um colega de bar a frase que ele testemunhou, pessoalmente, da boca do barão Fittipaldi sobre o filho campeão Fórmula 1 em 1972. Algo parecido com criação veio à tona, pois família e princípios ainda são, ao meu ver e para tantas outras pessoas, a raiz de tudo. Pois saber lidar com as coisas, mesmo quando algum escorregão acontece, é papel de pai e mãe, e não de qualquer um.

A não ser de pessoas especiais como Sid Waltkins, mais que um grande amigo de Ayrton qual, aliás, estava por dentro de sua intenção na criação da marca Senninha e dos trabalhos quase prontos para abertura oficial de seu instituto. O companheirismo com a família do piloto também parecia ser real, após relato registrado no livro VIVER NOS LIMITES, editado já há alguns anos pela editora Edipromo aqui no Brasil.

Mas fuçando os tais arquivos mencionados em algum post abaixo, recolhi as imagens que provam que Sid não precisou relatar o momento mais especial das 191 páginas de forma dramática ou especial para vender seu produto, que por sinal não existe mais em nenhuma livraria ou sebo, mesmo que bem procurado. A não ser que alguém tenha uma cópia do material.

O fato das fotos acima é aquele em que o doutor se encontra com Ayrton logo após sua “invasão” a postaria do Centro Médico de Ímola, antes de desabar no choro junto ao ombro do amigo ao saber que Roland Ratzemberger não tinha mais chances de sobreviver. E o comentário mais profundo do livro acontece logo após estas imagens testemunhadas por um fotógrafo de uma importante agência inglesa.

O ÚNICO ERRO do "Professor" foi apenas pensar e não mencionar com palavras sua vontade de perguntar ao amigo se ele não poderia abandonar aquilo tudo, já que não havia mais o que provar no quesito habilidade e perfeição do brasileiro para o mundo... No mais, só lendo o livro que ele editou com maestria.

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