Mudar as regras no meio do campeonato, proibir peças estudadas para melhor comportamento dos carros e engasgar todo o sistema que envolve a empresa confundida como esporte há décadas, cansa.Há tempos a Fórmula 1 não tem vencedores “de verdade”. E não terá mais uma vez este ano, pois seja ele quem for, seu nome não será lembrado, mais uma vez, com grandes méritos. A não ser que alguma manobra explicitamente arriscada ou fora dos atuais padrões faça dela a imagem de recordação. E tudo isso porque a própria categoria não deixa acontecer, de fato, automobilismo.
No começo deste ano, com o agregado, caro, desinteressante e antiecológico KERS entrou para a categoria, a estranha Brawn nasceu com seus difusores polêmicos e tudo começou a virar piada. Não seria mais simples entender o funcionamento da peça antes de autorizá-la a andar com o carro? Antes também de fazer de bobos alguns engenheiros que esperavam o resultado do julgamento para ver o que podia ser feito a fim de “resgatar” o tempo perdido e o “quase” título antecipado de Jenson Button?
Perguntas estranhas para uma Fórmula mais estranha ainda ao anunciar em boatos que as calotas poderão ser proibidas a partir do GP da Hungria... Como assim? Mais uma vez no meio da temporada as ordens foram dadas e, dentro de um sistema ditador todos vão baixar a cabeça e seguir Hitler?
Se a FOTA é tudo aquilo que eles dizem ser, então quem está por trás desta estranha confusão?
