sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

VALEU A ENTREVISTA

Há tempos venho querendo colocar um post sobre a Lotus, que quase todas as semanas encaminha para minha caixa de entrada e-mails estranhos com o ar da graça escondido na manga com nome de Fórmula 1.

Entre o mês de Dezembro até agora, recebi uma porrada de notas com notícias sobre visitantes ilustres que deram uma passadinha na fábrica da marca. Entre eles Martin Brundle, Kovalainen – contratado para o novo time - e outros que não fiz questão de guardar mensagem. A ligação entre eles (os pilotos) e a marca tem sempre a mesma pauta. Ou seja, uma visita a fábrica de carros de rua e ponto final.

Mas na noite de ontem recebi uma nova notícia. Agora, com carro na pista e foto para provar. Mas nada de Fórmula 1... Jarno Trulli foi pra pista de Snetterton para testar e iniciar o desenvolvimento prático do novo Evora, que participará - pelo que entendi - de campeonato interno da marca, a Evora Cup.

Este mesmo carro da foto acima estará a venda aos pilotos de GT4 pelo preço de 120.000 Libras, isento de impostos. Já para a versão de provas sprint, com a especificação do carro para corridas de endurance, seu custo sobe para 150.000 Libras. O projeto final,será apresentado no Salão Automóvel de Genebra, em março deste ano.

A entrevista: Para quem ainda não leu, este blog foi o responsável pela primeira entrevista exclusiva com o CEO da Lotus F1 antes mesmo de seu nome ser anunciado oficialmente pela FIA.

uma olhada aqui.

PARAFERNÁLIA E MUITO... MUITO DINHEIRO

Comprei nesta quinta-feira passada o original de Labirinto, produção dos anos 80 com a participação de David Bowie.

Legal rever as cenas, ouvir as músicas e voltar à infância da qual me lembro muito bem ter assistido o VHS por algumas vezes através da vontade de minha irmã.

Mas o que mais me chamou atenção foi o disco extra que veio com ele. O tal Making-Off do negócio é assustadoramente interessante. Cenas perigosas, montagens reais dos monstrinhos (marionetes e corpo inteiro com atores sufocados dentro de cada um deles), toneladas de ferro, aço e fios, além de um custo visualmente absurdo perante as novas táticas tecnológicas que hoje são trabalhados os efeitos especiais no cinema.

A história do Avatar, como exemplo, nada ali é real de verdade. Melhor dizendo, só os atores. Quase tudo nas filmagens foi produzido em uma tela de computador, como estamos cansados de saber. E a sensação de realidade, apesar da prática 3D funcionar muito bem, terá eternamente sua cláusula de invenção.

Já filmes como Labirinto, o que foi gravado existiu. Só não entendo porque a indústria do cinema engloba maior contagem de dólares nos últimos tempos quando o custo para filmagens é, de fato, gritantemente menor.

O esporte também passou por esta interessante incoerência financeira. E o automobilismo talvez seja a maior aberração neste quesito. Afinal, desenvolver um carro nas telas parece ser mais fácil e muito mais produtivo. Mas os salários, daqueles que apertam os botões, cresceram de tal forma que nem sempre existe a chance de concretizar o fato.

Dinheiro... sempre ele para atrapalhar.