sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

PARAFERNÁLIA E MUITO... MUITO DINHEIRO

Comprei nesta quinta-feira passada o original de Labirinto, produção dos anos 80 com a participação de David Bowie.

Legal rever as cenas, ouvir as músicas e voltar à infância da qual me lembro muito bem ter assistido o VHS por algumas vezes através da vontade de minha irmã.

Mas o que mais me chamou atenção foi o disco extra que veio com ele. O tal Making-Off do negócio é assustadoramente interessante. Cenas perigosas, montagens reais dos monstrinhos (marionetes e corpo inteiro com atores sufocados dentro de cada um deles), toneladas de ferro, aço e fios, além de um custo visualmente absurdo perante as novas táticas tecnológicas que hoje são trabalhados os efeitos especiais no cinema.

A história do Avatar, como exemplo, nada ali é real de verdade. Melhor dizendo, só os atores. Quase tudo nas filmagens foi produzido em uma tela de computador, como estamos cansados de saber. E a sensação de realidade, apesar da prática 3D funcionar muito bem, terá eternamente sua cláusula de invenção.

Já filmes como Labirinto, o que foi gravado existiu. Só não entendo porque a indústria do cinema engloba maior contagem de dólares nos últimos tempos quando o custo para filmagens é, de fato, gritantemente menor.

O esporte também passou por esta interessante incoerência financeira. E o automobilismo talvez seja a maior aberração neste quesito. Afinal, desenvolver um carro nas telas parece ser mais fácil e muito mais produtivo. Mas os salários, daqueles que apertam os botões, cresceram de tal forma que nem sempre existe a chance de concretizar o fato.

Dinheiro... sempre ele para atrapalhar.

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