Antes que alguém diga alguma coisa que ficou aberta entre a foto e o título deste post, tenho de ser franco em dizer que Barrichello foi realmente excepcional na prova de Valência e mostrou que com carro bom e livre para ser feliz, ele continua o Rubens que sempre foi. Ou seja, bom de braço e competente. Mas ainda nem eu, nem muuuita gente consegue botar fé em suas oscilações de ritmo durante cada prova, apesar de parecer que agora ele entendeu. Mas foi Lewis Hamilton o nome do GP da Europa, com respeito ao meu ponto de vista.O inglês mostrou que paciência, quem diria, também faz parte deste esporte. Com histórico de perda do primeiro campeonato em função da piada McLaren, andou mais que o carro em 2008 e viu, de fato, a Ferrari engasgar com Felipe Massa, entendeu que a FIA julgou fatos erroneamente contra ele (como foi o caso da GP belga ano passado, quando Hamilton devolvera a posição ao cortar caminho, mas a federação parece não ter visto) e, por fim, na última curva da última volta em Interlagos, sagrou-se campeão do mundo, sem entender posteriormente que seu carro nasceria torto a dar com pau para disputar a atual temporada.
Mas ele esperou, andou o que tinha de andar, surpreendeu vencendo o GP da Hungria e absorveu o merecido lugar no pódio em Valência.
Hamilton é daqueles campeões, daqueles que faz falta e também sabe o que deve ser feito por ali. Ou seja, vencer.