sábado, 27 de junho de 2009

RECUPERANDO O FÔLEGO

Na palavra em primeira pessoa, isso deve soar estranho... Mas tem coisas que o jornalismo (com ou sem diploma) realmente supera qualquer outra profissão.

A tração de impulso em um momento tão chocante como foi a morte de Michael Jackson, transmitida ao-vivo pelas redes de TV, Rádio, Internet (top de audiência) e outros meios de comunicação, mostra que além de profissionais, nós também somos humanos. Portanto, sobreviver de surrealismo gritante, além de atos e palavras híper sensacionalistas (tem hífen?) citadas por alguns estranhos são coisas que sempre vão existir.

No que julgar então aquele que de preto virou branco, de ídolo virou vilão e de rico, supostamente, virou pobre?

Pelo menos coisas boas ele deixou nesta máquina de moer gente que o mundo se transformou, frase citada de forma clássica e muito bem colocada por Flávio Gomes neste link que merece ser lido.

Na fama, nos guetos, dentro de ônibus lotados ou em eventos com a mais pura sofisticação há todo tipo de gente. Já fazer coisas singulares, boas ou ruins, está na vontade de cada um.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

FUROS, CREDIBILIDADE E TRISTEZA PESSOAL

Quando em um dia qualquer, já há muitos anos, minha irmã mencionou que dançar igual a ele ninguém sabia fazer igual, estranhei suas palavras ao lembrar que nunca ela, cinco anos mais velha do que eu, tivesse um dia citado Michael Jackson como certa admiração.

Estranhamente tomei nota silenciosamente e sem querer comecei a entender que suas músicas, sua voz, toda a sua gigantesca fama e até mesmo suas polêmicas eram, de fato, interessantes. Então comecei a entendê-lo melhor, engrenando também alguns aplausos pessoais ao rei, sem dúvida alguma, do pop mundial.

Mas neste dia profundamente escuro para muita gente que viveu e reconhece que os anos 80 foi talvez a década mais interessante antes dos anos trágicos e sujos que hoje vivemos, entende que Michael fez parte das nossas histórias e entende também que a imprensa atual é muito mais diferente daquela que entendíamos anos atrás.

O furo sobre sua morte divulgada em um site que nunca tinha ouvido falar antes, até porque suas pautas estão veiculadas a notícias quais não cubro, alavancou uma credibilidade tamanha que só pude entender quando a divisão espanhola da rede CNN publicou em tela que além do site desconhecido, o jornal Los Angeles Times também havia divulgado tal notícia. E quando eu tentei acessá-lo, a foto acima testemunha os quase dois minutos que fiquei esperando para a página abrir. Ou seja, um furo de notícia ainda dá o que falar.

Pena que era para ler uma nota tão desagradável.

domingo, 21 de junho de 2009

COISAS ESTRANHAS EM UM MOMENTO ESTRANHO. E AS NINFAS CONTINUAM

JPS - Recebi recentemente uma nota de assessoria da empresa sueca SFK dizendo que a própria renovou seus contratos com a Ferrari na Fórmula 1.

A primeira coisa que pairou sobre minha mente foi tentar entender como andam as parcerias, os patrocínios e as mutretas de permuta com as equipes que decidiram largar a FIA e dar indícios mais intensos sobre uma provável (e não possível, até o momento) “nova” categoria.

Uma das informações contidas no press release da SFK era a contribuição da empresa no desenvolvimento do KERS, além da extensão do novo acordo, válido para mais 3 anos, com o fornecimento de mais ou menos 150 componentes para a equipe italiana, entre rolamentos e outras coisas. Ou seja, a Ferrari não morreu. Ou quem vai morrer de vergonha e tremer as pernas serão as empresas que divulgam uma coisa dessas.

Fato é que - conforme muitas informações passadas neste blog - nada ficou claro e concretamente informado sobre a tal discussão. E o que vale é mesmo esperar e se coçar com as novas notícias, prometidas para quarta-feira que vem.

Enquanto isso, a RedBull cria asas e dá aos telespectadores do mundo todo a chance de ver coisas novas pairando no ar. E coisa nova é o que eu, particularmente, gosto muito de ver.

O FATO BRAWNGP Além do site da equipe branca não funcionar direito até pouco tempo atrás, o time de Ross Brawn agora é alvo de intriga entre FIA e FOTA. Tudo porque existe a suposição de que as manobras de difusores traseiros, quais não faziam parte do regulamento e de alguma maneira foi interpretada regular, além da compra da estrutura Honda por apenas uma libra deixaram um cheiro de coisa ruim no ar, inalando a idéia de que a equipe, qual estranhamente não conta com patrocinadores de peso, poderia ser uma jogada da Federação Internacional para mostrar que carros novos e equipes sem dinheiro suficiente também andam na frente dos outros. Ou seja, muita coisa ainda vai feder... ou não.

UM BRASILEIRO Ouvir de Nelson Ângelo Piquet que “seu amigo” Alberto Valério venceu a primeira bateria da GP2 no sábado com méritos, é a mesma coisa que ouvir de Al Pacino que o segundo e o terceiro filme de O Poderoso Chefão ficaram melhores que a primeira parte. Ou seja, o óbvio.

Confesso que não assisti a prova, mas sei que Valério largou na segunda posição. Porém sua equipe é a Piquet Sports, qual o rapaz que nunca vi andar bem pra valer deve pagar caro para estar lá.

A BIA DE SEMPRE Ainda não li nenhum complemento sobre a prova de Iowa, etapa deste fim de semana pela Indy e Indy Lights. O que sei é que Bia Figueiredo retornou a categoria e venceu.

Seja lá como foi a corrida, ela merece este estímulo e seus torcedores também.

Enquanto isso, a RedBull e suas ninfas criam asas.