sexta-feira, 11 de setembro de 2009

MEXEU NO VESPEIRO

Não deu pra segurar. Flávio Briatore agora, como nunca, provou ser o tal carrasco, antes mencionado por sua vítima, capataz ou qualquer outra coisa que era Nelson Ângelo Piquet.

Seja lá como fosse resolvida tal “parada”, uma insinuação dessas só pode partir de um velho caduco e porco como o italiano da Renault.

A vida ensina com os erros. Mas parece que ele não aprendeu com eles. Ou será que em seu mundo chamado Fórmula 1 errar com dinheiro no bolso vale mais do que qualquer aula?

Relacionamentos, seja ele qual for, é problema de quem se relaciona, e não de quem acelera.

Agora a guerra começou a terminar, pois tudo será resolvido rapidinho, rapidinho. Sem mais insinuações de baixo escalão em um ano em que antes de Briatore acabar, a própria categoria fizera seus fãs cagarem ou sentirem pena dela.

OSCILAÇÕES SUTIS

Já faz algum tempo que mencionei neste blog sobre a competência de Adrian Sutil, mais um alemão para encher o pacote de talentos pós era Schumacher.

É claro que um treino livre de sexta-feira e a boa fase da Force India compartilham o melhor tempo do rapaz hoje, em Monza, Itália. Mas sua oscilação de bom de braço para piloto apagado, e agora, com o nome no topo da lista, apontando novas perspectivas para 2010, pode fazer virar o jogo de interesses de outros times na Fórmula 1.

Com muito bom senso, mas sem apostar uma ficha sequer, ele largará entre os quatro primeiros no domingo e Kubika entre os seis.

No templo, o italiano oficializou: Monza é um circuito daqueles que um dia todo mundo deve conhecer e sentir o cheiro da história que o traçado guarda. E foi ali, hoje, que Luca Di Montezemolo oficializou a participação de Fernando Alonso no time vermelho. E com o poder da palavra, mencionou “o futuro” como sua data de estréia, sem mais explicações.

Ali, Alonso será mais odiado que Maradona. Ou seja, ninguém suporta, mas pilota pra caral... Só não pode sair por aí dizendo que os brasileiros estão acostumados com o segundo lugar.

O nome da vez: Rubens Barrichello é a esperança para todos os brasileiros que ligarem a TV nesta próxima manhã de domingo. Pontinhos a mais que Button darão uma pitada de tempero no mundial, coçando ainda mais o tesão de voltar a ver Fórmula 1 com amigos e cerveja.

COMEMORANDO - O RACE CARS AND MUCH MORE COMPLETA 1 ANO ESTE MÊS. PARABÉNS PARA MIM, QUE CONSEGUI LEVAR 04 LEITORES PARA ASSISTIR DE PERTO E DE GRAÇA A GT3 BRASIL EM INTERLAGOS, AO LEITOR QUE GANHOU, SOZINHO, DOIS LIVROS DA HAYNES EDITORA E UM DVD DUKE, ALÉM DAS ENTREEVISTAS EXCLUSIVAS QUE CONSEGUI AGREGAR POR AQUI.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

INFORMAÇÃO INSTANTÂNEA, SÓ NO JORNAL

Não gosto de escrever durante revelações ou incertezas que ocorrem durante uma polêmica ou outra igual a que hoje acontece com Nelson Ângelo Piquet e a equipe Renault. Portanto, não vou acelerar os passos e dizer o que acho sobre. Mas devo admitir que a imagem do garoto que sempre falei bem por aqui, sobre tudo por acompanhar pessoalmente no Brasil quando ainda era criança e visto que, apesar da primeira impressão (na Granja Viana, onde só ele reclamava entre outros garotinhos com capacetes quase maiores do que o próprio corpo) Piquet era um bom rapaz.

De lá pra cá, poucos contatos, é fato. E o último, já há alguns anos, durante a 1000 Milhas de Interlagos onde ele correu com o pai e venceu, ironicamente, a prova onde mais fiquei bêbado ao invadir o paddock.

Mas uma coisa é certa e chata de se constar: Falar depois de ser demitido é o mesmo que sair de uma empresa e botar um processo nela. Se com razões, tudo bem... Porém mesmo assim, a imagem do bom ou mal profissional queima, torra e vira pó.

Mas já que existe agora esta janelinha para fatos e especulações, lembrei de uma frase dita por um jornalista das antigas, quando perguntei “como foi acompanhar in-loco o título brasileiro de Nelsinho Piquet no kart”. Sua resposta talvez corresponda alguma coisa estranha, ou não. “Disseram que ele usou uma vela de sete dias no lugar das normais”, ironizando uma delicada força maligna daqueles que só vencem se roubarem.

Outra curiosidade, por falar em jornal, fora minha primeira matéria escrita para um deles quando ainda era muito jovem no assunto. O tablóide era bem pequeno, assumo, e distribuido para o público teen no bairro do Tatuapé aqui em São Paulo. A matéria? Filho de Peixe... na foto, ao lado, feita por mim, lá estava o garoto.


Em resumo, o que acho de fato? Que Nelson falou o que disse, provou não ser tão bom assim quando pressionado, mas que, sobretudo, continuará com o respeito de muita gente. Entre eles, eu.