Não é de agora que venho dizendo sobre as mudanças que o automobilismo precisava ter para voltar a ser, definitivamente, automobilismo.Com a oficialização da saída de Ron Dennis e o comentário feroz de Flávio Briatore sobre sua intenção antecipada e os direitos legais dos polêmicos difusores, respectivamente, as coisas vão mudar em longo prazo.
Dinheiro e papéis sujos sempre vão acontecer dentro e fora das pistas, mas as pessoas, estas sim, serão novas e esperançosamente mais “agradáveis” para um esporte tão nobre quanto este é.
A crise e o mercado cada vez mais “seco” no quesito produção de automóveis cai a cada dia e isso vai continuar por um bom tempo. O que é bom para uns e infeliz para outros, mas que de uma forma geral será bom ver mais cor, ouvir menos motor e respirar melhor nas ruas, é fato.
Diga-se de passagem, minha cobertura de imprensa no Salão do Automóvel em 2008, do qual uma bela porcentagem das novidades estava, como nunca antes, explorada para o futuro do “novo transporte”. Alguns egoístas, para uma só pessoa (o que é excelente para quem não quer dar carona e chegar rápido ao trabalho) e outros com espaço para um só filho (naturalmente). Mas todas as “eco-novidade” estavam relacionadas ao futuro certo do combustível alternativo e o lado financeiro das coisas.
Com isso, como também já mencionei por aqui, haverá falta de uma coisa chamada velocidade, e esta será muito mais bem vinda nos circuitos por aí. Ou seja, o automobilismo é quem vai ganhar no fim das contas.
E sem os velhos de sempre (Mosley, Ecclestone, Dennis, Briatore e Cia) as coisas vão mudar. Se para melhor ou para pior, só o tempo dirá.
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