PC Ler Hunter S. Thompson é ler sobre os crimes, sujos, aberrantes e mortais, cravados em uma época em que eu gostaria de ter nascido. Mas ler Hunter S. Thompson também é adquirir pós-graduação em jornalismo.
A participação deste “doutor” na área mais porca das profissões - como ele mesmo diz - é aprender a fazer seu trabalho de verdade. Não apenas na ficção quase obrigatória entre os casos em que ele, ao invés de cobrir a pauta, trabalhava sua cota de dólares comprando drogas psicodélicas, mas também fazer as coberturas reais virarem mais reais ainda do que qualquer outro tipo de envolvimento digital, escrito ou publicado em qualquer lugar.
Hunter fazia seus acessos de mídia uma verdadeira vida rotulada nas páginas dos principais jornais e revistas da época, com passagens que invejavam – e invejam - qualquer profissional do ramo. Mas depois de velho engordou, virou um quase personagem para o público norte-americano (graças à própria mídia) e se matou em 2005 quando falava com sua esposa ao telefone.
Acontece que na época em que este meu ídolo particular ironicamente virou notícia noticiando, outros loucos faziam dos riscos incalculáveis uma forma de descobrir seus limites nas pistas. Assim foram os pilotos e a própria Fórmula 1 nas décadas de 60 e 70, quais podem ser vistos e revistos em DVD´s especiais sobre os anos gloriosos e assustadores de um período mágico. E estes DVD´s podem ser adquiridos através do link aí ao lado, pela DUKE VIDEO, uma empresa singular, com aquisição exclusiva de contratos de distribuição de imagens que poucos aqui no Brasil têm acesso.
Os DVD´s não são caros se comparados a lembrancinhas de qualquer espectador nas arquibancadas de Interlagos, onde uma camiseta, comprada via Internet saía por R$ 80,00, ali, nas barraquinhas sujas dos setores em São Paulo, o mesmo produto custava R$ 200,00.
Dentre as exclusividades, também quero aprontar uma com vocês, em mais uma promoção de acessos aqui o blog. Ou seja, quanto mais comentários o leitor deixar, maiores serão as chances de ganhas um DVD especial da DUKE - como é o caso da promoção Haynes Editora.
PARECE PIADA - Li uma notícia ontem que Luca di Montezemolo adorou o circuito de rua de Abu Dhabi, que só saiu do papel através de um investimento nada discreto da Ferrari, como eu já noticiei por aqui.
Acontece que a própria nota diz que Montezemolo criticou os novos circuitos urbanos que a Fórmula 1 estreou em 2008, contrariando sua adoração por pistas assim.
Tem coisas tão óbvias na vida que de tão lógicas acabam virando piada. Isto eu descobri quando era office-boy de uma empresa metalúrgica, depois que o superintendente (que mal falava inglês e era um porre dentro da empresa) disse que os portugueses viraram motivos de chacota no Brasil graças as obviedade.
Neste ponto, o superintendente foi feliz. Como Hunter Thompson no texto abaixo:
“A Imprensa é uma gangue de covardes impiedosos. Jornalismo não é uma profissão, não é nem mesmo um ofício. É uma saída barata para vagabundos e desajustados – uma porta falsa que leva à parte dos fundos da vida, um buraquinho imundo e cheio de mijo, fechado com tábuas pelo inspetor de segurança, mas fundo o bastante para comportar um bêbado deitado que fica olhando para a calçada se masturbando como um chimpanzé numa jaula de zoológico”.
A lógica estava distante o suficiente de Thompson.
A participação deste “doutor” na área mais porca das profissões - como ele mesmo diz - é aprender a fazer seu trabalho de verdade. Não apenas na ficção quase obrigatória entre os casos em que ele, ao invés de cobrir a pauta, trabalhava sua cota de dólares comprando drogas psicodélicas, mas também fazer as coberturas reais virarem mais reais ainda do que qualquer outro tipo de envolvimento digital, escrito ou publicado em qualquer lugar.
Hunter fazia seus acessos de mídia uma verdadeira vida rotulada nas páginas dos principais jornais e revistas da época, com passagens que invejavam – e invejam - qualquer profissional do ramo. Mas depois de velho engordou, virou um quase personagem para o público norte-americano (graças à própria mídia) e se matou em 2005 quando falava com sua esposa ao telefone.
Acontece que na época em que este meu ídolo particular ironicamente virou notícia noticiando, outros loucos faziam dos riscos incalculáveis uma forma de descobrir seus limites nas pistas. Assim foram os pilotos e a própria Fórmula 1 nas décadas de 60 e 70, quais podem ser vistos e revistos em DVD´s especiais sobre os anos gloriosos e assustadores de um período mágico. E estes DVD´s podem ser adquiridos através do link aí ao lado, pela DUKE VIDEO, uma empresa singular, com aquisição exclusiva de contratos de distribuição de imagens que poucos aqui no Brasil têm acesso.
Os DVD´s não são caros se comparados a lembrancinhas de qualquer espectador nas arquibancadas de Interlagos, onde uma camiseta, comprada via Internet saía por R$ 80,00, ali, nas barraquinhas sujas dos setores em São Paulo, o mesmo produto custava R$ 200,00.
Dentre as exclusividades, também quero aprontar uma com vocês, em mais uma promoção de acessos aqui o blog. Ou seja, quanto mais comentários o leitor deixar, maiores serão as chances de ganhas um DVD especial da DUKE - como é o caso da promoção Haynes Editora.
PARECE PIADA - Li uma notícia ontem que Luca di Montezemolo adorou o circuito de rua de Abu Dhabi, que só saiu do papel através de um investimento nada discreto da Ferrari, como eu já noticiei por aqui.
Acontece que a própria nota diz que Montezemolo criticou os novos circuitos urbanos que a Fórmula 1 estreou em 2008, contrariando sua adoração por pistas assim.
Tem coisas tão óbvias na vida que de tão lógicas acabam virando piada. Isto eu descobri quando era office-boy de uma empresa metalúrgica, depois que o superintendente (que mal falava inglês e era um porre dentro da empresa) disse que os portugueses viraram motivos de chacota no Brasil graças as obviedade.
Neste ponto, o superintendente foi feliz. Como Hunter Thompson no texto abaixo:
“A Imprensa é uma gangue de covardes impiedosos. Jornalismo não é uma profissão, não é nem mesmo um ofício. É uma saída barata para vagabundos e desajustados – uma porta falsa que leva à parte dos fundos da vida, um buraquinho imundo e cheio de mijo, fechado com tábuas pelo inspetor de segurança, mas fundo o bastante para comportar um bêbado deitado que fica olhando para a calçada se masturbando como um chimpanzé numa jaula de zoológico”.
A lógica estava distante o suficiente de Thompson.
2 comentários:
Gostei da matéria... Esse cara era o cara! Não entendo muito dessa profissão de jornalismo, mas posso imaginar como é intenso e interessante trabalhar nesse ramo. Esse Thonson disse tudo, mas eu diria que o trecho que você deixou nessa postagem lá no final, não é só direcionada ao Jornalismo. Parte dela se encaixa em diversar áreas de trabalho.
Agora, venhamos e convenhamos; realmente alguns jornalistas são mesmo um "problema"...
gostaria de te fazer uma pergunta meu jornalista predileto: existe realmente jornalistas que mentem e inventam nas matérias publicadas em jornais e revistas? Mas se for mentira o publicado, esse jornalista é penalisado? E a empresa que ele trabalha também é penalisada?
Um beijo e adorei a matéria.
É verdade Paula o trecho no finalzinho dessa máteria retrata uma realidade existente até hoje num tão competitivo e globalizado como os de hoje.Esse Thompson era um cara com muita visão.E infelizmente como toda profissão existem os maus carateres e sensacionalistas que vendem imagens e informações nojentas e falsas.
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