quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

PARINDO E INVESTINDO

Então... como nasce um carro de competição? Acho que, de certo modo, além da natureza revolucionária da tecnologia e da criação, nasce assim... na cabeça de alguém que põe lá toda a coisa na tela do computador.

Recebi os comunicados da Virgin Racing e de seu assessor Tracy Novak - um cara que há tempos troco algumas idéias – alguma coisa relevando a inédita forma em que o carro fora desenvolvido. Tudo muito virtual, como é também o simulador incrível que a equipe treina seus pilotos, mas que não houve, até agora, uma abertura para entrevistas com o criador.

O legal de tudo isso foi ver seu batismo na pista. Hoje, quinta-feira, o carro foi para o circuito pela primeira vez. Muitos fotógrafos, como podem ver na foto, e muita chamativa. Afinal de contas, o Richard, aquele camarada que nunca descansa, faz as coisas acontecerem pra valer.

A imagem me fez lembrar-se de uma matéria que tenho aqui em uma revista exclusiva da Toyota, quando o carro da ex equipe estreou o seu primeiro check-down.

Muito burburinho, a famosa frase “ele anda!” e nada mais. Morreu com o sonho de ser feliz na Fórmula 1.

Que a Virgin não me venha com essas de nadar, nadar e falecer tristemente. Até porque, como já disse algumas dezenas de vezes aqui neste blog que quase ninguém lê, fabricar competição não é para quem fabrica produtos, ou carros de rua. Cosworth, Dallara e Cia serão bem vindas de volta. E porque não uma Virgin só para temperar aquilo que mexe com a emoção de quem assiste?

Definitivamente o carro não chama as atenções. Mas acredito que nenhuma equipe será vista com tantos bons olhos investidores como esta aí. ----- QUEM SERÁ O ANÔNIMO? O leitor que deixou o comentário no post anterior tem razão... O acidente foi mesmo em Surfer´s Paradise.

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